Lydia Medeiros | O Globo
• O senhor prega a união dos partidos democráticos de centro já no primeiro turno para evitar o que chamou de “catástrofe”. A que atribui a dificuldade de diálogo?
– Atribuo à natural expectativa de que os candidatos melhor situados nas pesquisas, assim como os partidos melhor estruturados, acham que têm chances de vitória.
• O senhor já disse que, no Brasil, “no fundo, disputamos quem é que comanda o atraso. O risco é quando o atraso se comanda”. É o que está em jogo também nessas eleições?
– A situação é essa, e mais desafiadora ainda: estamos definindo as possibilidades do Brasil na próxima década, especialmente quanto ao crescimento econômico, sem o qual se torna dificílimo redistribuir a renda.
• Acha que o quadro de rejeição ao voto, verificado em Tocantins, por exemplo, vai se manter em outubro? –
-Algo do que ocorreu em Tocantins pode se repetir, mas, no caso nacional, os partidos organizados e as mensagens dos líderes têm maior possibilidade de evitar o repúdio geral à política e aos políticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário