Reportagem Shirley Loiola
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, detalhou nesta terça-feira, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, UOL e SBT, sua proposta para aumentar o rendimento do FGTS dos trabalhadores. “Vamos valorizar o dinheiro do trabalhador, não fazer subsídio para empresário”, assegurou.
“O Fundo de Garantia é a poupança do trabalhador. Hoje, como o governo aplica muito mal esse dinheiro, o patrimônio do trabalhador é dilapidado. O que eu vou fazer: metade do dinheiro depositado na conta do trabalhador vai ser corrigida pela TLP [Taxa de Longo Prazo] mais juros.”, continuou: “A outra metade, o trabalhador decidirá onde quer aplicar, se em poupança, em CDI, naquilo que achar que trará maior rendimento. O saque continuará sendo somente para os casos previstos em lei”.
O ex-governador de São Paulo também garantiu que o salário mínimo será corrigido acima da inflação. “Os ganhos da economia e do PIB ajudarão a crescer o salário. Piso é piso. Para todos”.
Alckmin reforçou que quer ser o presidente da mudança: da mudança política, da mudança tributária, da mudança previdenciária. “Nós vamos reduzir o imposto corporativo para atrair mais empresas para o Brasil. Vejam quantas estão hoje indo para o Paraguai. O mundo é globalizado. Queremos trazer mais empresas para o Brasil e fazer com que as que estão aqui reinvistam. Isso vai gerar emprego.”, avaliou o tucano.
Na sabatina, Alckmin criticou a falta de competitividade no mercado e afirmou que a solução para diminuir os juros no país será abrir para outros bancos. De acordo com dados do Banco Central, quase 80% das operações de crédito no Brasil estão nas mãos de apenas quatro grandes bancos. “O Brasil tem um dos maiores juros do mundo. Economia do mercado compete, compete, compete. Nós temos meia dúzia de bancos. EUA tem 4 mil bancos. Primeiro decreto que vou fazer como presidente é autorizar a entrada de banco estrangeiro no Brasil”, garantiu.
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