Enquanto Hitler
defendia a superioridade da raça branca, nórdica, ariana. Freyre defendia a
miscigenação que daria origem a um povo moreno, espécie de "meta
raça". Hitler foi derrotado em suas pretensões ao custo de milhões de
mortos e do holocausto do povo judeu.
Já Gilberto
Freyre foi vitorioso embora ainda não reconhecido internacionalmente. Hitler
queria escravizar todos os povos à raça branca, superior. O projeto de Gilberto
Freyre é no sentido de "dissolver" as raças por meio da miscigenação.
Costumo dizer,
aproveitando um conflito racial que já dura décadas, que se um rapaz narigudo
israelense se casa com uma morena palestina. Ou se um moreno palestino se casa
com uma ruiva israelense. Os filhos desses casais não serão nem judeus nem
palestinos.
E o conflito
entre eles perde o sentido. Assim como os filhos de brancos e negros não são
nem brancos nem negros como pretende o identitarista "movimento negro
brasileiro" que quer somar mestiços e negros para dizer que o Brasil é um
país de "maioria negra").
Café com leite
não é café nem leite. De modo que a solução para o problema racial e das
guerras é a fudelança generalizada proposta por Gilberto Freyre, o crescei e
multiplicai-vos de Jesus Cristo ou o façam amor e não a guerra dos hippies.
*Fernando Carvalho é historiador, formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), autor de “Livro Negro do Açúcar
Um comentário:
Parece que o movimento negro não é lá muito fã de Gilberto Freyre,eu adoro,ele foi o primeiro a valorizar a miscigenação no Brasil;quanto ao dizer que mestiço também é negro é uma decisão do IBGE.
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