“O horizonte que se revela para o governo
Lula-Alkmin, diante dessa cultura antidemocrática que germinou entre nós,
reclama por ações ainda mais inventivas e audaciosas do que as mobilizadas na
vitoriosa disputa eleitoral. Nesse objetivo, o raio de ação da frente política
a dar sustentação ao governo deve sondar, sem qualquer limitação, todas as
possibilidades de expandir seu âmbito no sentido de incorporar todo aquele que
recuse o fascismo como ideologia política. Nesse sentido, o agrupamento
político conhecido como o Centrão e demais forças representativas do
conservadorismo brasileiro, inclusive as que na disputa eleitoral se alinharam
à candidatura Bolsonaro, devem ser objeto de interpelações em pautas específicas
por parte do governo democrático.”
“(...)Remover raízes tão fundas leva tempo
e exige coragem, sabedoria e prudência, virtudes presentes nos articuladores,
Lula à frente, que souberam nos levar à vitória sobre as hostes fascistas na
sucessão presidencial. O mesmo caminho deve guiar o nascente governo
democrático, pautando cada passo no sentido de devolver ao país os rumos de que
fomos desviados em busca do reencontro com os ideais civilizatórios de que um
governo criminal tentou nos afastar.”
*Sociólogo, PUC-Rio. “Remover as raízes do fascismo”. Blog Democracia Política e novo Reformismo, 5.11.22
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