Eduardo Cucolo
Da Folha Online, em Brasília
A indústria brasileira trabalhou com apenas 68% da sua capacidade no primeiro trimestre do ano -o menor patamar nos últimos dez anos, segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Segundo a entidade, a queda ocorre porque os empresários tentam reduzir os estoques, que estão acima do esperado para esta época do ano.
O movimento impactou a produção e o emprego de forma negativa no trimestre. Os dois indicadores registraram as maiores quedas desde 1999.
"Os estoques continuam acima do planejado. O ajuste do final de 2008 não foi suficiente para trazê-los ao nível desejado. Eles ficaram constantes no trimestre, mas os empresários queriam que eles tivessem caído", disse o economista da CNI Renato da Fonseca.
O uso da capacidade instalada chegou a 78% no trimestre anterior à piora na crise internacional, mas já havia recuado para 74% no final de 2008.
A queda no uso da capacidade no primeiro trimestre foi puxada pelas pequenas empresas, que estão trabalhando com o percentual de 62%. O percentual é maior nas médias (67%) e nas grandes empresas (73%).
O indicador que mede o nível de produção recuou 4,7 pontos percentuais até março em relação ao trimestre anterior. Com isso, chegou ao menor patamar desde 1999, para 36,1 pontos -em uma escala de 0 a 100.
Em relação ao número de trabalhadores na indústria, o indicador caiu para o nível recorde negativo de 39,2 pontos -redução de 4,8 pontos.
Pessimismo menor
A CNI avalia que este trimestre ainda será um período de queda na produção, mas os economistas da entidade dizem esperar que haja uma queda menor do que a verificada no começo do ano.
Entre os 1.329 empresários consultados, a maioria continua pessimista, mas a situação melhorou ante a última pesquisa. As exportações são o item que mais preocupa, seguido pela redução no número de empregados, compra de matérias- -primas e queda na demanda.
A indústria brasileira trabalhou com apenas 68% da sua capacidade no primeiro trimestre do ano -o menor patamar nos últimos dez anos, segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Segundo a entidade, a queda ocorre porque os empresários tentam reduzir os estoques, que estão acima do esperado para esta época do ano.
O movimento impactou a produção e o emprego de forma negativa no trimestre. Os dois indicadores registraram as maiores quedas desde 1999.
"Os estoques continuam acima do planejado. O ajuste do final de 2008 não foi suficiente para trazê-los ao nível desejado. Eles ficaram constantes no trimestre, mas os empresários queriam que eles tivessem caído", disse o economista da CNI Renato da Fonseca.
O uso da capacidade instalada chegou a 78% no trimestre anterior à piora na crise internacional, mas já havia recuado para 74% no final de 2008.
A queda no uso da capacidade no primeiro trimestre foi puxada pelas pequenas empresas, que estão trabalhando com o percentual de 62%. O percentual é maior nas médias (67%) e nas grandes empresas (73%).
O indicador que mede o nível de produção recuou 4,7 pontos percentuais até março em relação ao trimestre anterior. Com isso, chegou ao menor patamar desde 1999, para 36,1 pontos -em uma escala de 0 a 100.
Em relação ao número de trabalhadores na indústria, o indicador caiu para o nível recorde negativo de 39,2 pontos -redução de 4,8 pontos.
Pessimismo menor
A CNI avalia que este trimestre ainda será um período de queda na produção, mas os economistas da entidade dizem esperar que haja uma queda menor do que a verificada no começo do ano.
Entre os 1.329 empresários consultados, a maioria continua pessimista, mas a situação melhorou ante a última pesquisa. As exportações são o item que mais preocupa, seguido pela redução no número de empregados, compra de matérias- -primas e queda na demanda.
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