DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Em meio ao debate em relação às opções para a segunda vaga ao Senado, oposicionistas admitem a indefinição e afirmam que a única certeza que têm é de que decisão cabe apenas ao peemedebista
Paulo Augusto
A definição da chapa das oposições em Pernambuco voltou a estar da mesma forma que há pouco mais de um mês, quando não havia candidato ao governo: nas mãos do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), adversário do governador Eduardo Campos (PSB) no pleito de outubro. Questionados sobre o segundo nome da aliança oposicionista para o Senado – o primeiro é o senador Marco Maciel (DEM) –, representantes dos partidos admitem a indefinição e a única certeza que têm é de que cabe a Jarbas decidir a questão.
Embora, de fato, seja sua a palavra que vai decidir a questão, também é verdade que o peemedebista já deixou claro a preferência pelo PSDB na chapa – que estava certa até o senador Sérgio Guerra anunciar que concorreria a uma vaga na Câmara dos Deputados. “Vou conversar com Jarbas. Se couber ao PSDB decidir, eu vou indicar”, disse Guerra, ontem, por telefone.
O presidente nacional do PSDB, que passou o fim de semana descansando em Fernando de Noronha, voltou a bater na tecla de que nada foi oferecido ao partido ainda, portanto, ninguém está se esquivando da disputa. “Nenhum integrante do partido disse que não aceitava a vaga, porque ninguém foi convidado. Nosso querer é que Jarbas faça a melhor chapa possível”, reforçou.
A ênfase dada por Sérgio Guerra tem o intuito de reduzir a pressão sobre os dois deputados federais do partido, Bruno Araújo e Bruno Rodrigues, cuja especulação nos bastidores é de que ambos não estariam dispostos a trocar uma reeleição praticamente certa para a Câmara Federal por uma disputa dificílima no Senado. Em nota, na semana passada, Bruno Rodrigues negou que tenha rejeitado um convite – exatamente pela razão que o líder tucano expôs, ou seja, não ter sido convidado.
A deputada Terezinha Nunes (PSDB), que também chegou a ter seu nome cotado como opção para o Senado, disse que toparia se fosse a escolhida pelo partido, mas entende que essa não seria a opção ideal. “Eu aceitaria (se convocada), só que não tem sentido colocar duas mulheres na chapa majoritária”, justificou. “A escolha de Miriam (Lacerda – DEM, candidata a vice) foi importante e é ideal para a chapa. Duas mulheres é demais para a cultura política de Pernambuco”, ressaltou, ontem pela manhã, antes de participar de um encontro do PSDB Jovem, em Jaboatão dos Guararapes.
DEFESA
Também ontem, os deputados das bancadas estadual e federal do PSDB assinaram em conjunto uma nota oficial em defesa da legenda e de Sérgio Guerra sobre “injúrias e malediscências” que estariam sendo vítimas no atual processo eleitoral em Pernambuco.
A nota destaca a postura do partido desde 2002, quando passou a compor com o PMDB, DEM e PPS “a aliança em torno do senador Jarbas Vasconcelos”, enfatizando as “reiteradas demonstrações de solidariedade e apoio a todos os candidatos” indicados pelo grupo desde então.
Sobre a disputa atual, o texto aponta que “a posição (...) repassada pelo senador Sérgio Guerra e pela direção estadual a todos os filiados é a de apoio irrestrito à candidatura do senador Jarbas Vasconcelos”. E conclui: “O PSDB, da mesma forma, não deixará de indicar membros para compor a chapa majoritária se essa for a orientação do candidato a governador”.
Em meio ao debate em relação às opções para a segunda vaga ao Senado, oposicionistas admitem a indefinição e afirmam que a única certeza que têm é de que decisão cabe apenas ao peemedebista
Paulo Augusto
A definição da chapa das oposições em Pernambuco voltou a estar da mesma forma que há pouco mais de um mês, quando não havia candidato ao governo: nas mãos do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), adversário do governador Eduardo Campos (PSB) no pleito de outubro. Questionados sobre o segundo nome da aliança oposicionista para o Senado – o primeiro é o senador Marco Maciel (DEM) –, representantes dos partidos admitem a indefinição e a única certeza que têm é de que cabe a Jarbas decidir a questão.
Embora, de fato, seja sua a palavra que vai decidir a questão, também é verdade que o peemedebista já deixou claro a preferência pelo PSDB na chapa – que estava certa até o senador Sérgio Guerra anunciar que concorreria a uma vaga na Câmara dos Deputados. “Vou conversar com Jarbas. Se couber ao PSDB decidir, eu vou indicar”, disse Guerra, ontem, por telefone.
O presidente nacional do PSDB, que passou o fim de semana descansando em Fernando de Noronha, voltou a bater na tecla de que nada foi oferecido ao partido ainda, portanto, ninguém está se esquivando da disputa. “Nenhum integrante do partido disse que não aceitava a vaga, porque ninguém foi convidado. Nosso querer é que Jarbas faça a melhor chapa possível”, reforçou.
A ênfase dada por Sérgio Guerra tem o intuito de reduzir a pressão sobre os dois deputados federais do partido, Bruno Araújo e Bruno Rodrigues, cuja especulação nos bastidores é de que ambos não estariam dispostos a trocar uma reeleição praticamente certa para a Câmara Federal por uma disputa dificílima no Senado. Em nota, na semana passada, Bruno Rodrigues negou que tenha rejeitado um convite – exatamente pela razão que o líder tucano expôs, ou seja, não ter sido convidado.
A deputada Terezinha Nunes (PSDB), que também chegou a ter seu nome cotado como opção para o Senado, disse que toparia se fosse a escolhida pelo partido, mas entende que essa não seria a opção ideal. “Eu aceitaria (se convocada), só que não tem sentido colocar duas mulheres na chapa majoritária”, justificou. “A escolha de Miriam (Lacerda – DEM, candidata a vice) foi importante e é ideal para a chapa. Duas mulheres é demais para a cultura política de Pernambuco”, ressaltou, ontem pela manhã, antes de participar de um encontro do PSDB Jovem, em Jaboatão dos Guararapes.
DEFESA
Também ontem, os deputados das bancadas estadual e federal do PSDB assinaram em conjunto uma nota oficial em defesa da legenda e de Sérgio Guerra sobre “injúrias e malediscências” que estariam sendo vítimas no atual processo eleitoral em Pernambuco.
A nota destaca a postura do partido desde 2002, quando passou a compor com o PMDB, DEM e PPS “a aliança em torno do senador Jarbas Vasconcelos”, enfatizando as “reiteradas demonstrações de solidariedade e apoio a todos os candidatos” indicados pelo grupo desde então.
Sobre a disputa atual, o texto aponta que “a posição (...) repassada pelo senador Sérgio Guerra e pela direção estadual a todos os filiados é a de apoio irrestrito à candidatura do senador Jarbas Vasconcelos”. E conclui: “O PSDB, da mesma forma, não deixará de indicar membros para compor a chapa majoritária se essa for a orientação do candidato a governador”.
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