DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Há uma feroz disputa de poder dentro do PT. O elemento vital responsável por amalgamar o partido está de saída. Lula não será candidato neste ano. Em 2011, deve dar uma "sumida", como tem dito aos mais próximos.
Quem vai de fato mandar no PT pós-Lula? Ninguém sabe. Não há um petista com poder comparável ao exercido pelo hoje presidente mais popular da história recente do Brasil. Um imenso vácuo está em processo de formação.
Para mensurar o poder de Lula deve-se recapitular a construção da candidatura de Dilma Rousseff. Ninguém exceto ele teria condições de apontar o dedo para alguém vindo do PDT como o nome mais apropriado para sucedê-lo.
Entre os petistas, o projeto Dilma virou a candidatura da inevitabilidade. Só poderia ser ela. Mais recentemente, todos também passaram a acreditar na vitória da escolhida de Lula. A única dúvida no partido do poder é sobre se a vitória virá no primeiro ou no segundo turno.
Assim, todos estão demarcando território. Ninguém quer arriscar entrar em 2011 em posição frágil ou desfavorável.
Duas correntes claramente sobreviverão dentro do PT. Uma é a do establishment partidário. Seu representante oficial maior é José Eduardo Dutra, presidente nacional da legenda. Mas há também o ubíquo José Dirceu, uma fênix.
A outra facção é a dos herdeiros do lulismo. Nessa categoria puxa a fila o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ele é Lula na campanha presidencial de Dilma Rousseff. Seu poder só faz crescer.
Por fim, há Dilma. Seu representante na política tem sido o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel -abalroado pelo caso do suposto dossiê anti-PSDB. O episódio foi uma amostra grátis de como será tortuoso o convívio da eventual futura presidente com seu partido e com a herança lulista. Até porque, por enquanto, o dilmismo ainda é apenas um neologismo.
BRASÍLIA - Há uma feroz disputa de poder dentro do PT. O elemento vital responsável por amalgamar o partido está de saída. Lula não será candidato neste ano. Em 2011, deve dar uma "sumida", como tem dito aos mais próximos.
Quem vai de fato mandar no PT pós-Lula? Ninguém sabe. Não há um petista com poder comparável ao exercido pelo hoje presidente mais popular da história recente do Brasil. Um imenso vácuo está em processo de formação.
Para mensurar o poder de Lula deve-se recapitular a construção da candidatura de Dilma Rousseff. Ninguém exceto ele teria condições de apontar o dedo para alguém vindo do PDT como o nome mais apropriado para sucedê-lo.
Entre os petistas, o projeto Dilma virou a candidatura da inevitabilidade. Só poderia ser ela. Mais recentemente, todos também passaram a acreditar na vitória da escolhida de Lula. A única dúvida no partido do poder é sobre se a vitória virá no primeiro ou no segundo turno.
Assim, todos estão demarcando território. Ninguém quer arriscar entrar em 2011 em posição frágil ou desfavorável.
Duas correntes claramente sobreviverão dentro do PT. Uma é a do establishment partidário. Seu representante oficial maior é José Eduardo Dutra, presidente nacional da legenda. Mas há também o ubíquo José Dirceu, uma fênix.
A outra facção é a dos herdeiros do lulismo. Nessa categoria puxa a fila o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ele é Lula na campanha presidencial de Dilma Rousseff. Seu poder só faz crescer.
Por fim, há Dilma. Seu representante na política tem sido o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel -abalroado pelo caso do suposto dossiê anti-PSDB. O episódio foi uma amostra grátis de como será tortuoso o convívio da eventual futura presidente com seu partido e com a herança lulista. Até porque, por enquanto, o dilmismo ainda é apenas um neologismo.
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