DEU NA GAZETA DO POVO (PR)
Osmar e Richa tendem a dominar a disputa pelo governo do estado, reproduzindo no Paraná as alianças e a concorrência acirrada entre Dilma e Serra no cenário nacional
Caroline Olinda
O Paraná terá pelo menos sete candidatos ao governo do estado na disputa eleitoral deste ano. Além de PDT e PSDB, partidos menores como o PV, PSol, PSTU, PRTB e PCB também lançaram candidaturas próprias ao Palácio Iguaçu. Até o fechamento desta edição, ainda não havia uma definição do PPS em relação à disputa estadual – o partido, que deixou para realizar a sua convenção no último dia permitido pela legislação eleitoral, tinha sinalizado para a possibilidade de lançar o ex-deputado federal Rubens Bueno ao governo do estado caso PDT e PSDB lançassem candidatura própria, como de fato ocorreu.
Embora haja ao menos sete nomes na disputa pelo Palácio Iguaçu, a eleição estadual deverá ficar polarizada entre o senador Osmar Dias, do PDT, e o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa, do PSDB.
Osmar e Richa tendem a dominar a disputa pelo governo do estado, reproduzindo no Paraná as alianças e a concorrência acirrada entre Dilma e Serra no cenário nacional
Caroline Olinda
O Paraná terá pelo menos sete candidatos ao governo do estado na disputa eleitoral deste ano. Além de PDT e PSDB, partidos menores como o PV, PSol, PSTU, PRTB e PCB também lançaram candidaturas próprias ao Palácio Iguaçu. Até o fechamento desta edição, ainda não havia uma definição do PPS em relação à disputa estadual – o partido, que deixou para realizar a sua convenção no último dia permitido pela legislação eleitoral, tinha sinalizado para a possibilidade de lançar o ex-deputado federal Rubens Bueno ao governo do estado caso PDT e PSDB lançassem candidatura própria, como de fato ocorreu.
Embora haja ao menos sete nomes na disputa pelo Palácio Iguaçu, a eleição estadual deverá ficar polarizada entre o senador Osmar Dias, do PDT, e o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa, do PSDB.
Os dois vão representar no Paraná a polarização da disputa nacional: que tem a petista Dilma Rousseff de um lado e o tucano José Serra do outro.
Além de representarem no estado os dois principais candidatos à Presidência, Osmar e Richa têm a favor deles as coligações que conseguiram formar para a eleição. “Uma disputa estadual exige muita força financeira e estrutura partidária. Então, a disputa deve se concentrar entre eles dois [Osmar e Richa]”, comenta o professor de Direito Constitucional e Ciência Política Carlos Luiz Strapazzon, da UniCuritiba.
Preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar palanque no Paraná para Dilma, Osmar conseguiu impor sua exigência de ser o único candidato da base lulista na disputa pelo Palácio Iguaçu. Isso significou o apoio do PT e do PMDB – e a consequente desistência do governador Orlando Pessuti (PMDB) de concorrer ao Palácio Iguaçu.
Refletindo o cenário nacional, Richa fechou aliança com o DEM. Mas os tucanos também contarão com o apoio do PSB, que no cenário nacional apoia Dilma, mas no Paraná está ligado ao grupo de Richa após herdar, com Luciano Ducci, o comando de Curitiba – isso ocorreu quando o tucano deixou a prefeitura da capital para concorrer ao governo do estado. Outra legenda que até recentemente estava na base de Lula e que agora estará ao lado dos tucanos na disputa estadual é o PP, que indicou o deputado federal Ricardo Barros para disputar uma das vagas ao Senado na chapa tucana.
Agora oficialmente em palanques opostos, Osmar e Richa estiveram próximos de disputar essa eleição em uma mesma aliança, com o tucano como candidato ao governo e o pedetista concorrendo à reeleição para senador. O PSDB chegou a apresentar uma proposta de aliança formal ao PDT. A oferta previa que, além de uma vaga na disputa ao Senado o partido também teria o direito de indicar o nome do vice de Richa.
A carta que Osmar enviou à cúpula nacional do PDT consultando sobre a possibilidade de fechar esse acordo com os tucanos chegou a ser lida durante a convenção estadual do PSDB – o que foi interpretado como um sinal de que a oferta seria aceita pelo pedetista. O comando nacional do PDT, no entanto, vetou o acordo.
Além de representarem no estado os dois principais candidatos à Presidência, Osmar e Richa têm a favor deles as coligações que conseguiram formar para a eleição. “Uma disputa estadual exige muita força financeira e estrutura partidária. Então, a disputa deve se concentrar entre eles dois [Osmar e Richa]”, comenta o professor de Direito Constitucional e Ciência Política Carlos Luiz Strapazzon, da UniCuritiba.
Preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar palanque no Paraná para Dilma, Osmar conseguiu impor sua exigência de ser o único candidato da base lulista na disputa pelo Palácio Iguaçu. Isso significou o apoio do PT e do PMDB – e a consequente desistência do governador Orlando Pessuti (PMDB) de concorrer ao Palácio Iguaçu.
Refletindo o cenário nacional, Richa fechou aliança com o DEM. Mas os tucanos também contarão com o apoio do PSB, que no cenário nacional apoia Dilma, mas no Paraná está ligado ao grupo de Richa após herdar, com Luciano Ducci, o comando de Curitiba – isso ocorreu quando o tucano deixou a prefeitura da capital para concorrer ao governo do estado. Outra legenda que até recentemente estava na base de Lula e que agora estará ao lado dos tucanos na disputa estadual é o PP, que indicou o deputado federal Ricardo Barros para disputar uma das vagas ao Senado na chapa tucana.
Agora oficialmente em palanques opostos, Osmar e Richa estiveram próximos de disputar essa eleição em uma mesma aliança, com o tucano como candidato ao governo e o pedetista concorrendo à reeleição para senador. O PSDB chegou a apresentar uma proposta de aliança formal ao PDT. A oferta previa que, além de uma vaga na disputa ao Senado o partido também teria o direito de indicar o nome do vice de Richa.
A carta que Osmar enviou à cúpula nacional do PDT consultando sobre a possibilidade de fechar esse acordo com os tucanos chegou a ser lida durante a convenção estadual do PSDB – o que foi interpretado como um sinal de que a oferta seria aceita pelo pedetista. O comando nacional do PDT, no entanto, vetou o acordo.
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