DEU EM O GLOBO
O diretor de Operações dos Correios deixa o cargo dizendo que entrou numa fria ao aceitar a função. Negou operar para facilitar os negócios da MTA
O GLOBO: O senhor é testa de ferro da MTA?
O diretor de Operações dos Correios deixa o cargo dizendo que entrou numa fria ao aceitar a função. Negou operar para facilitar os negócios da MTA
O GLOBO: O senhor é testa de ferro da MTA?
EDUARDO ARTUR RODRIGUES: Claro que não! Não sou testa de ferro. Fui consultor da MTA. Nunca fui testa de ferro, se fosse, a empresa estava no meu nome, não no de outra pessoa.
Mas a ligação com a MTA não era incompatível com o cargo nos Correios?
RODRIGUES: Todo mundo diz que era incompatível, por isso vou pedir demissão, mas eu não achava que era incompatível. Eu não quero mais saber desse troço, bye-bye. Não quero mais!
O senhor favoreceu a MTA?
RODRIGUES: Eu estou lá há 46 dias. Vou favorecer no quê? Os contratos com a empresa foram fechados antes de eu chegar aos Correios. Isso é brincadeira! A MTA foi concebida dentro da lei. Ou a Anac não teria autorizado.
A sociedade foi alterada
RODRIGUES: A lei determina que 80% do capital da empresa sejam brasileiros. O vice-presidente é brasileiro. Eles estão dentro da lei. É o que eu sei.
É complicado trabalhar no governo?
RODRIGUES: Se eu soubesse, não teria botado o meu pé lá. Achei que isso era a coroação da minha carreira. Entrei numa fria. Nunca mais! (R.M.)
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