DEU EM O GLOBO
Gerson Camarotti e Luiza Damé
BRASÍLIA. A campanha da presidenciável petista considera que ainda não foi atingida pelas denúncias de tráfico de influência na Casa Civil, que envolvem a ministra Erenice Guerra até março, o braço-direito de Dilma Rousseff no governo. Segundo pesquisas da coligação governista, a ofensiva desencadeada pelo presidente Lula teria dado resultado, e, pelo menos por enquanto, está mantida a decisão de não tirar Erenice do cargo.
O governo considera que saiu das cordas e que Dilma não foi prejudicada. Mas, mesmo com o discurso de que as denúncias contra Erenice não são fortes, todos no Planalto reconhecem o desconforto com o surgimento diário de problemas envolvendo a família. As denúncias começaram com o filho Israel Guerra e já envolvem pelo menos mais quatro familiares.
O que o Planalto tem deixado claro, nos bastidores, é que, apesar de Erenice ter sido protegida, se não fosse momento eleitoral, ela teria que fazer sua defesa de forma solitária.
Não haverá repercussão eleitoral. O governo está respondendo a tudo que precisa ser respondido. Esse é um assunto que não vai durar mais que dois dias diz o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Esse é um fato que já perdeu a importância. É compreensível a falta de rumo da oposição, que faz uma ação desesperada disse o líder do PT, deputado Fernando Ferro (PE).
No governo e no PT há quem considere que Erenice errou o tom da nota divulgada. Teria ficado acima do acertado na reunião com Lula, ao chamar o presidenciável tucano, José Serra, de candidato aético e já derrotado. Ainda assim, Lula reafirmou a disposição de mantê-la no cargo, repetindo que todos são inocentes até que se prove o contrário. Desde que assumiu a Casa Civil, Erenice não tem sido presença constante nos eventos da Presidência.
Mas, desde o fim de semana, sumiu das solenidades no Planalto. Ontem, cancelou participação no lançamento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado. Na segunda versão de sua agenda, entrou uma audiência.
Gerson Camarotti e Luiza Damé
BRASÍLIA. A campanha da presidenciável petista considera que ainda não foi atingida pelas denúncias de tráfico de influência na Casa Civil, que envolvem a ministra Erenice Guerra até março, o braço-direito de Dilma Rousseff no governo. Segundo pesquisas da coligação governista, a ofensiva desencadeada pelo presidente Lula teria dado resultado, e, pelo menos por enquanto, está mantida a decisão de não tirar Erenice do cargo.
O governo considera que saiu das cordas e que Dilma não foi prejudicada. Mas, mesmo com o discurso de que as denúncias contra Erenice não são fortes, todos no Planalto reconhecem o desconforto com o surgimento diário de problemas envolvendo a família. As denúncias começaram com o filho Israel Guerra e já envolvem pelo menos mais quatro familiares.
O que o Planalto tem deixado claro, nos bastidores, é que, apesar de Erenice ter sido protegida, se não fosse momento eleitoral, ela teria que fazer sua defesa de forma solitária.
Não haverá repercussão eleitoral. O governo está respondendo a tudo que precisa ser respondido. Esse é um assunto que não vai durar mais que dois dias diz o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Esse é um fato que já perdeu a importância. É compreensível a falta de rumo da oposição, que faz uma ação desesperada disse o líder do PT, deputado Fernando Ferro (PE).
No governo e no PT há quem considere que Erenice errou o tom da nota divulgada. Teria ficado acima do acertado na reunião com Lula, ao chamar o presidenciável tucano, José Serra, de candidato aético e já derrotado. Ainda assim, Lula reafirmou a disposição de mantê-la no cargo, repetindo que todos são inocentes até que se prove o contrário. Desde que assumiu a Casa Civil, Erenice não tem sido presença constante nos eventos da Presidência.
Mas, desde o fim de semana, sumiu das solenidades no Planalto. Ontem, cancelou participação no lançamento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado. Na segunda versão de sua agenda, entrou uma audiência.
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