DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - A vinda do subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, na segunda-feira, marca a retomada de um processo iniciado em fevereiro e interrompido abruptamente com a campanha eleitoral brasileira e a desconfiança (não de todo infundada) de que o antiamericanismo seria requentado.
O secretário de Justiça, Eric Holder, veio em 25/2. O próprio Burns, no dia seguinte. A secretária mandachuva Hillary Clinton, quatro dias depois. Estava formada a corrente para a vinda de Barack Obama, mas o elo final se rompeu e ele nunca deu as caras. Provavelmente em represália, Dilma recusou o convite para ir a Washington antes da posse -como seria de praxe.
A volta de Burns recompõe a corrente que vai trazer Obama aqui e levar Dilma lá, melhorando o humor bilateral. E não será surpresa se Hillary vier para a posse, com a mensagem de que o que é bom para o Brasil é bom para os EUA.
Burns voa também para o Chile e a Argentina, onde vai se reunir com os respectivos chanceleres. Aqui, a agenda não falava até ontem em Celso Amorim, que sai, nem em Antônio Patriota, que entra, mas em "equipe de transição". Leia-se, portanto, que haverá encontros com Patriota e com Marco Aurélio Garcia, não estando descartada a possibilidade de um cafezinho de Burns com a própria Dilma.
Garcia, homem internacional de Lula e de Dilma, estará a bordo e aberto ao que definiu ontem como "temas generalizados" -como Irã, direitos humanos e aqueles pássaros voando (ou melhor, não voando) da FAB, para ficar em três. E o mais objetivo: as datas das idas e vindas de Obama e Dilma.
"O que ele [Burns] quiser tratar será tratado", disse Garcia ontem, já antecipando o tom de bons amigos e a volta da tal agenda que Amorim definia como "positiva e propositiva" e foi borrada durante a eleição. Em outras palavras, a tentativa é recuperar o pragmatismo perdido - nos dois lados.
BRASÍLIA - A vinda do subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, na segunda-feira, marca a retomada de um processo iniciado em fevereiro e interrompido abruptamente com a campanha eleitoral brasileira e a desconfiança (não de todo infundada) de que o antiamericanismo seria requentado.
O secretário de Justiça, Eric Holder, veio em 25/2. O próprio Burns, no dia seguinte. A secretária mandachuva Hillary Clinton, quatro dias depois. Estava formada a corrente para a vinda de Barack Obama, mas o elo final se rompeu e ele nunca deu as caras. Provavelmente em represália, Dilma recusou o convite para ir a Washington antes da posse -como seria de praxe.
A volta de Burns recompõe a corrente que vai trazer Obama aqui e levar Dilma lá, melhorando o humor bilateral. E não será surpresa se Hillary vier para a posse, com a mensagem de que o que é bom para o Brasil é bom para os EUA.
Burns voa também para o Chile e a Argentina, onde vai se reunir com os respectivos chanceleres. Aqui, a agenda não falava até ontem em Celso Amorim, que sai, nem em Antônio Patriota, que entra, mas em "equipe de transição". Leia-se, portanto, que haverá encontros com Patriota e com Marco Aurélio Garcia, não estando descartada a possibilidade de um cafezinho de Burns com a própria Dilma.
Garcia, homem internacional de Lula e de Dilma, estará a bordo e aberto ao que definiu ontem como "temas generalizados" -como Irã, direitos humanos e aqueles pássaros voando (ou melhor, não voando) da FAB, para ficar em três. E o mais objetivo: as datas das idas e vindas de Obama e Dilma.
"O que ele [Burns] quiser tratar será tratado", disse Garcia ontem, já antecipando o tom de bons amigos e a volta da tal agenda que Amorim definia como "positiva e propositiva" e foi borrada durante a eleição. Em outras palavras, a tentativa é recuperar o pragmatismo perdido - nos dois lados.
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