DEU EM O GLOBO
Despesa com o setor em 2010 chegou a R$1,1 bi, cerca de R$3 milhões por dia
Luiza Damé
BRASÍLIA. Ao longo de oito anos de governo, o presidente Lula gastou cerca de R$9,3 bilhões em publicidade, segundo balanço da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Neste ano, as despesas com divulgação dos atos de governo chegaram a R$1,1 bilhão, o que representa em média R$3 milhões por dia, mas ainda não foram contabilizados os investimentos de publicidade de dezembro.
Esses dados incluem os investimentos em publicidade dos ministérios, das autarquias, das fundações, das empresas estatais e das sociedades de economia mista. Os valores não tratam de publicidade legal, produção e patrocínio, mas estão incluídas campanhas de utilidade pública, como as de vacinação do Ministério da Saúde.
Os dados foram atualizados pelo Instituto para Acompanhamento da Publicidade (IAP), em 9 de dezembro. O ano em que houve menor gasto com publicidade no governo Lula foi 2003:
R$796 milhões. O maior investimento nesta década foi em 2010:
R$1,66 bilhão, com um crescimento de R$519,7 milhões em relação a 2008, quando o governo federal aplicou R$1,14 bilhão em propaganda.
Os gastos com publicidade no governo Lula não são muito diferentes dos de Fernando Henrique Cardoso. Em 2000, foram gastos R$1,02 bilhão; em 2001, R$1,13 bilhão e em 2002, R$907 milhões. Os dados foram corrigidos pelo IGPM-FGV.
Mantendo um padrão que vem se reproduzindo nos últimos dez anos, as emissoras de TV ficaram com a maior parcela do investimento em publicidade do governo federal: 64,2% de toda a verba aplicada neste ano. Foram R$707 milhões até o começo deste mês. Logo em seguida vêm jornais e emissoras de rádio, com R$100 milhões e R$99,9 milhões, respectivamente. A internet ficou com 3,3% da verba.
O Ministério da Saúde foi o que mais gastou com publicidade neste ano: R$137,8 milhões.
Em seguida, vem a Secom, com R$100,8 milhões, que centraliza os anúncios institucionais do governo federal. O Ministério das Cidades gastou R$60,3 milhões, e o BNDES, R$23 milhões. A Secom tem hoje cadastrados 7.047 veículos, entre rádios, jornais, TVs e revistas, que podem divulgar campanhas do governo federal. No primeiro ano do governo Lula, eram 499 veículos distribuídos em 182 cidades.
Despesa com o setor em 2010 chegou a R$1,1 bi, cerca de R$3 milhões por dia
Luiza Damé
BRASÍLIA. Ao longo de oito anos de governo, o presidente Lula gastou cerca de R$9,3 bilhões em publicidade, segundo balanço da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Neste ano, as despesas com divulgação dos atos de governo chegaram a R$1,1 bilhão, o que representa em média R$3 milhões por dia, mas ainda não foram contabilizados os investimentos de publicidade de dezembro.
Esses dados incluem os investimentos em publicidade dos ministérios, das autarquias, das fundações, das empresas estatais e das sociedades de economia mista. Os valores não tratam de publicidade legal, produção e patrocínio, mas estão incluídas campanhas de utilidade pública, como as de vacinação do Ministério da Saúde.
Os dados foram atualizados pelo Instituto para Acompanhamento da Publicidade (IAP), em 9 de dezembro. O ano em que houve menor gasto com publicidade no governo Lula foi 2003:
R$796 milhões. O maior investimento nesta década foi em 2010:
R$1,66 bilhão, com um crescimento de R$519,7 milhões em relação a 2008, quando o governo federal aplicou R$1,14 bilhão em propaganda.
Os gastos com publicidade no governo Lula não são muito diferentes dos de Fernando Henrique Cardoso. Em 2000, foram gastos R$1,02 bilhão; em 2001, R$1,13 bilhão e em 2002, R$907 milhões. Os dados foram corrigidos pelo IGPM-FGV.
Mantendo um padrão que vem se reproduzindo nos últimos dez anos, as emissoras de TV ficaram com a maior parcela do investimento em publicidade do governo federal: 64,2% de toda a verba aplicada neste ano. Foram R$707 milhões até o começo deste mês. Logo em seguida vêm jornais e emissoras de rádio, com R$100 milhões e R$99,9 milhões, respectivamente. A internet ficou com 3,3% da verba.
O Ministério da Saúde foi o que mais gastou com publicidade neste ano: R$137,8 milhões.
Em seguida, vem a Secom, com R$100,8 milhões, que centraliza os anúncios institucionais do governo federal. O Ministério das Cidades gastou R$60,3 milhões, e o BNDES, R$23 milhões. A Secom tem hoje cadastrados 7.047 veículos, entre rádios, jornais, TVs e revistas, que podem divulgar campanhas do governo federal. No primeiro ano do governo Lula, eram 499 veículos distribuídos em 182 cidades.
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