DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Eduardo Kattah
O presidente nacional do PPS, deputado federal eleito Roberto Freire (SP), criticou hoje a disputa entre os tucanos de Minas Gerais e de São Paulo e cobrou um entendimento das principais lideranças do PSDB. Ao participar de uma reunião da Executiva do PPS-MG, em Belo Horizonte, Freire fez elogios espontâneos ao ex-governador e senador eleito Aécio Neves. Questionado sobre o espaço de José Serra, disse que "é bom" que o presidenciável derrotado do PSDB continue tendo presença na política brasileira.
Protagonista da oposição, o presidente do PPS chamou de "equívoco provinciano" as rusgas envolvendo representantes dos diretórios mineiro e paulista do PSDB. "É preciso acabar com esse equívoco provinciano de que a política brasileira precisa ser resolvida como se fosse um confronto ou uma parceria São Paulo e Minas. São os dois maiores Estados da Federação em todo e qualquer ponto de vista que você queira analisar, mas o Brasil não é só São Paulo nem Minas, o Brasil é muito mais. E o entendimento entre ambos é fundamental para o País."
Para Freire, os atritos servem apenas para enfraquecer a oposição, que depende da hegemonia nos dois maiores colégios eleitorais brasileiros. "Ninguém imagina Minas sendo forte contra São Paulo. Como São Paulo não pode ser forte contra Minas. Perdem os dois e perde o Brasil. É começar a superar essa ideia. Mal terminou uma eleição e a gente já vai nos dividindo? Isso só interessa aos nossos adversários", desabafou.
Contudo, ele não acredita que a disputa velada tenha influído na campanha presidencial e na derrota de Serra. Freire sugere que o PSDB trabalhe por um programa que unifique suas principais lideranças. O presidente do PPS disse também que fará tudo para que Aécio se consolide no Senado como um nome nacional da oposição.
"É uma liderança que já teve papel significativo agora em 2010 e tudo leva a crer que terá importância nesses próximos anos no Brasil. Ou alguém vai imaginar que Aécio não será um grande protagonista na política que vem agora? Claro."
Sobre Serra, Freire disse que acredita que o ex-governador paulista terá nos próximos anos o espaço de uma grande liderança política da oposição. "Há muito tempo ele tem presença na política brasileira e é bom que ele continue tendo."
Discurso
Presente na reunião, o ex-presidente e senador eleito Itamar Franco (PPS) evitou falar sobre o assunto. Observou apenas que sempre apoiou, "com uma certa audácia" que Aécio fosse o candidato à Presidência e avaliou que o PSDB perdeu muito tempo para lançar o seu candidato. "O governador Serra, com todo o meu respeito que tenho, ele não encontrou o discurso. A oposição não encontrou o discurso."
Eduardo Kattah
O presidente nacional do PPS, deputado federal eleito Roberto Freire (SP), criticou hoje a disputa entre os tucanos de Minas Gerais e de São Paulo e cobrou um entendimento das principais lideranças do PSDB. Ao participar de uma reunião da Executiva do PPS-MG, em Belo Horizonte, Freire fez elogios espontâneos ao ex-governador e senador eleito Aécio Neves. Questionado sobre o espaço de José Serra, disse que "é bom" que o presidenciável derrotado do PSDB continue tendo presença na política brasileira.
Protagonista da oposição, o presidente do PPS chamou de "equívoco provinciano" as rusgas envolvendo representantes dos diretórios mineiro e paulista do PSDB. "É preciso acabar com esse equívoco provinciano de que a política brasileira precisa ser resolvida como se fosse um confronto ou uma parceria São Paulo e Minas. São os dois maiores Estados da Federação em todo e qualquer ponto de vista que você queira analisar, mas o Brasil não é só São Paulo nem Minas, o Brasil é muito mais. E o entendimento entre ambos é fundamental para o País."
Para Freire, os atritos servem apenas para enfraquecer a oposição, que depende da hegemonia nos dois maiores colégios eleitorais brasileiros. "Ninguém imagina Minas sendo forte contra São Paulo. Como São Paulo não pode ser forte contra Minas. Perdem os dois e perde o Brasil. É começar a superar essa ideia. Mal terminou uma eleição e a gente já vai nos dividindo? Isso só interessa aos nossos adversários", desabafou.
Contudo, ele não acredita que a disputa velada tenha influído na campanha presidencial e na derrota de Serra. Freire sugere que o PSDB trabalhe por um programa que unifique suas principais lideranças. O presidente do PPS disse também que fará tudo para que Aécio se consolide no Senado como um nome nacional da oposição.
"É uma liderança que já teve papel significativo agora em 2010 e tudo leva a crer que terá importância nesses próximos anos no Brasil. Ou alguém vai imaginar que Aécio não será um grande protagonista na política que vem agora? Claro."
Sobre Serra, Freire disse que acredita que o ex-governador paulista terá nos próximos anos o espaço de uma grande liderança política da oposição. "Há muito tempo ele tem presença na política brasileira e é bom que ele continue tendo."
Discurso
Presente na reunião, o ex-presidente e senador eleito Itamar Franco (PPS) evitou falar sobre o assunto. Observou apenas que sempre apoiou, "com uma certa audácia" que Aécio fosse o candidato à Presidência e avaliou que o PSDB perdeu muito tempo para lançar o seu candidato. "O governador Serra, com todo o meu respeito que tenho, ele não encontrou o discurso. A oposição não encontrou o discurso."
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