Leite pasteurizado, cebola e feijão foram, no grupo de preços livres, os produtos que tiveram as maiores altas
Francisco Carlos de Assis
Os preços ao consumidor na primeira quinzena de abril subiram de forma generalizada, conforme avalia a economista da consultoria Rosenberg & Associados Ariadne Vitoriano, com base no Índice de Difusão dos IPCA-15, que passou de 58,59% em março para 62,76% em abril.
Esse indicador mede o porcentual de itens dentro do indicador que são alcançados pela onda de reajustes de preços na economia.
A difusão das altas no IPCA-15 foi determinada pelo grupo dos preços livres, que, além de ser o maior componente dos indicadores de preços, subiu 0,73% em abril, depois de ter registrado 0,45% em março.
Alimentação. Dentro do segmento dos preços livres (que variam de acordo com tendências de mercado), o maior grupo, o de Alimentação e Bebidas passou de 0,46% para 0,79%.
Entre os Alimentos, contribuíram para a aceleração do grupo a cebola (de 3,67% para 22,56%), o leite pasteurizado (de -0,38% para 1,58%), a batata-inglesa (de 9,66% para 10,05%%), o feijão carioca (de -6,91% para 5,99%), os pescados (de 0,08% para 2,91%), ovo (de 4,22% para 4,43%), frango em pedaços (de 1,53% para 2,45%), e café moído (de 2,09% para 2,10%).
Preços administrados. A variação dos preços administrados desacelerou de março para abril no âmbito de IPCA-15, passando de 0,96% para 0,86%, mas permanecendo ainda em um patamar muito elevado, segundo Ariadne.
Dentro do segmento administrado, ela destaca a alta de 4,28% do preço pago por litro de gasolina pelo consumidor na bomba.
Esse aumento do combustível, segundo a economista da Rosenberg, impactou o grupo Transportes, que ampliou a alta de 1,11% em março para 1,45% em abril.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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