SANTIAGO - Dois dias depois de mais uma mobilização estudantil em Santigo, os presidentes do Senado e da Câmara de Deputados chilenos propuseram um acordo político e uma mesa de negociação com todos os setores envolvidos nos protestos por reformas educadionais, que sacodem o país há mais de dois meses.
O presidente chileno Sebastian Piñera acudiu o apelo do Legislativo e ressaltou que é preciso "buscar de uma vez por todas o diálogo fértil, que é o único que vai permitir que o Chile melhore a qualidade, a igualdade e o financiamento da Educação, que são as prioridades dos estudantes".
O presidente do Senado, o esquerdista Guido Girardi, disse que os estudantes conseguiram mudar o Chile com os protestos, mas que agora é o momento de sentar à mesa de negociações para transformar as conquintas do grupo em mudanças duradouras. O direitista Patricio Melero, líder da Câmara, também reforçou a necessidade de diálogo. Nas últimas duas semanas, as manifestações paralisaram várias universidades 7,7% de colégios de Ensino Médio, informou o governo.
Na semana passada, o ministro da Educação, Felipe Bulnes, entregou uma proposta com 21 pontos a serem melhorados a líderes estudantis e professores, mas o projeto foi rejeitado por tratar de mudanças insuficientes, explicou o grupo. Os manifestantes tinham dado um prazo de até quarta-feira passada para o governo fazer novas propostas, mas Piñera resolveu manter o plano inicial.
O conflito estudantil conseguiu o apoio da grande maioria da população, o que refletiu na imagem do presidente chileno que, segundo as últimas pesquisas, sofre um nível de desaprovação maior que 53%.
FONTE: O GLOBO
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