BRASÍLIA. Não se sabe se tocado pelo ambiente em que o personagem era citado a cada fala ou se pelo discurso da presidente Dilma Rousseff sobre a importância histórica do peemedebista Ulysses Guimarães no processo de redemocratização brasileira. O fato é que o presidente do Senado, José Sarney (AP), tentou retificar parte da sua biografia, na qual se refere a Ulysses, morto em 1992, como "um político menor, sem espírito público, interessado apenas no poder, que tem o gosto da arte da política, puro gosto do jogo, nada mais". Ontem exaltou o papel de Ulysses.
No longo discurso durante o fórum nacional do PMDB, Sarney fez uma autoexaltação do seu governo, lembrando que foi o único do partido que chegou à Presidência. Disse que há duas palavras que, para peemedebistas como ele, "soam como uma prece": Ulysses e Tancredo Naves.
- Ulysses Guimarães pela bravura, coragem e determinação com que ocupou página tão importante da História do Brasil. Tancredo pelas qualidades de conciliador e espírito público como construtor da Nova República - disse, sendo aplaudido.
FONTE: O GLOBO
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