Entrevista ao jornal O Dia, domingo passado.
Voltando à sucessão...
Eu vou fazer o que for melhor para o Sérgio, depois para o PMDB. O meu compromisso é com o Sérgio. Com muita tranquilidade, eu me considero no lucro. Saí de uma cidade de 15 mil votos (Piraí, onde Pezão foi prefeito), 25 mil habitantes... Chegar a vice-governador do estado com esse prestígio todo: ligo para a presidenta, converso, ela me liga. (O ex-presidente) Lula tem um carinho especial, me trata igual a um filho — a mim, ao Sérgio... O Sérgio, acho que eu sou o sexto filho dele. Isso aí você não faz plano. Acho que governador e Presidência da República é destino ou o cavalo passou ali e você tem que saber a hora de poder pular em cima.
O senhor vê Cabral como presidente da República?
Eu vejo. E acho que seria extraordinário para o País. Não agora. Nós temos um compromisso com a presidenta Dilma e com o presidente Lula. O projeto deles é o maior projeto para nós. (Depois de) Tudo o que eles ajudaram a gente, a gente seria ingrato de torcer contra o governo deles. Então, acho que não é o momento.
Ele poderia vir como candidato a vice-presidente?
Mas é o que ele fala: vai torcer contra o Michel, que é presidente do nosso partido? Se ele está com Dilma, torce pelo Michel. Vai mudar a chapa para quê? Assim, como ele não quis também comigo, não podemos querer para a Dilma tirar o vice dela. Acho que o maior projeto que a gente tem é o do Lula e o da presidenta Dilma, que é o projeto do Sérgio e o meu projeto. Aí, depois vê. Acho que ele pode ser um ministro. Tenho certeza de que ele vai ser o maior eleitor de 2014, para presidente da República e para governo do estado. Acho que ele é um grande eleitor. Vai fazer um governo que vai sair consagrado.
FONTE: O DIA
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