Lúcio Vaz, Andreza Matais
BRASÍLIA - PPS, PSB e PDT avaliam deixar de apoiar o governo de Agnelo Queiroz (PT) em consequência da crise política criada pelas suspeitas de envolvimento com o suposto esquema do empresário Carlos Cachoeira.
Investigação da Polícia Federal interceptou diálogos telefônicos que sugerem que uma construtora pagou propina para receber pagamentos prestados ao governo do Distrito Federal.
Integrantes do governo de Agnelo foram flagrados em conversas com o grupo de Cachoeira.
Os três partidos possuem integrantes no governo, além dos deputados darem apoio a Agnelo. O governo conta com o apoio de 17 legendas na sua base.
"O PPS vai se afastar. A coisa chegou a um ponto que não tem mais retorno", afirmou o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire (SP).
Ele afirma que uma reunião está marcada para hoje para definir esse afastamento. O partido pretende entregar o cargo de secretário de Justiça e Cidadania.
O deputado Chico Vigilantes (PT) disse não acreditar na dissidência. "Os dois do PPS não saem."
A Executiva do PSB do Distrito Federal teve reunião no sábado, mas não tomou uma decisão. "Estamos aguardando as explicações. Teremos nova reunião nesta semana", disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB).
O senador Cristovam Buarque (PDT) afirmou que o deputado distrital do PDT, Professor Israel, está fora da base de apoio do governo.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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