“Num caso desses não há como engessar a investigação. Os fatos que vão surgindo são mais fortes que qualquer tentativa de blindagem. O estranho é que agora, quando surgem nomes do PT envolvidos com o contraventor, como é o caso do governador Agnelo Queiroz e sua equipe de governo, o partido tenha se dividido sobre a necessidade de devassar a vida de Carlinhos Cachoeira.
E aí entra, por exemplo, a construtora Delta, que é ligada ao esquema de Cachoeira e doou R$ 1,15 milhão para a campanha do PT em 2010. Vale lembrar, ainda, que a Delta é a empresa que mais se beneficiou com as obras do PAC.
Se pensaram que iriam instalar uma CPI para investigar apenas seus desafetos ou para abafar o mensalão, se enganaram. Não é a toa que a própria presidente Dilma mandou seus ministros deixarem de defender a CPI."
BUENO, Rubens, deputado federal (PR) e líder no PPS na Câmara, Portal do partido, 13/4/2012
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