Órgão abriu sindicância para apurar possível irregularidade no negócio
RIO - A Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do Ministério da Fazenda, abriu sindicância para apurar denúncias sobre possíveis irregularidades no leilão do Hotel Nacional, em 2009.
O hotel faz parte da massa falida da Interunion Capitalização, empresa que comercializava o título de capitalização Papa Tudo.
Após ser remarcado várias vezes, o leilão estabeleceu lance mínimo de R$ 118,5 milhões, sem acordo. Em segundo leilão, pouco mais de um mês depois, a Susep reduziu o valor para R$ 85 milhões.
O hotel acabou arrematado pelo empresário Marcelo Limírio Gonçalves, apontado pela Polícia Federal como sócio de Carlinhos Cachoeira.
Além de Limírio, o órgão pretende investigar todo o processo de condução da massa falida, incluindo procedimentos adotados, advogados envolvidos no leilão e José Emílio Quintas, responsável pela liquidação.
Segundo a revista "Época", a Polícia Federal também investiga o processo.
O relatório final com as conclusões do trabalho deve ser apresentado em 60 dias. Caso a apuração não seja concluída, o presidente da sindicância pode prorrogar o trabalho por mais dois meses.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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