quinta-feira, 14 de junho de 2012

Governo de deputada em SP foi reprovado pelo eleitor, diz PSDB

Daniela Lima

SÃO PAULO - O QG da campanha de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo comemorou a indicação da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) à vice do principal adversário do tucano na corrida eleitoral, o petista Fernando Haddad.

Para o PSDB, Erundina - que foi eleita prefeita pelo PT em 1988 e não conseguiu eleger um sucessor- atrela uma segunda administração a Haddad e prejudica o slogan de que ele seria o "novo" na eleição paulistana. Ela é mais velha que Serra: tem 77 anos.

O PSDB já previa vincular Haddad a iniciativas criticadas na gestão de Marta Suplicy (PT-SP), como as taxas de lixo e iluminação. Agora, fará o mesmo com Erundina.

"O PT quer trazer o governo da Erundina para o presente. Foi uma gestão reprovada pelo eleitor, assim como a da Marta", disse o deputado Orlando Morando (PSDB) membro do QG de Serra.


Discussão sobre coligação racha PSDB e irrita Serra

A resistência de parte da direção municipal do PSDB em aceitar uma coligação com partidos aliados para chapa de vereadores criou um racha no tucanato e irritou o pré-candidato da sigla à Prefeitura de São Paulo, José Serra.

Quase todos os partidos aliados a Serra querem replicar a coligação na chapa de vereadores -a única exceção é o PV.

A coligação significaria que os tucanos teriam que dividir com PR, DEM, PSD e PP, que ainda não oficializou o apoio, os 110 nomes que podem inscrever como candidatos a vereador.

Seriam somados e divididos também os tempos de propaganda eleitoral e os votos na legenda.

A aliança na chapa de vereadores foi um dos pré-requisitos para apoiar Serra, por isso a resistência de parte do partido irrita a campanha do tucano.

Ontem, o tesoureiro do PSDB-SP, Fábio Lepique, disparou manifesto a pré-candidatos a vereador e dirigentes da sigla. "Se tivermos a coligação proporcional, acredito que elegeremos menos vereadores do que nossa atual bancada."

A maioria dos contrários à coligação admitem, nos bastidores, a possibilidade de negociar com PP, PR e DEM, mas não o PSD.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

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