"A rotina de desfaçatez e indignidade parece não ter
limites, levando os já conformados cidadãos brasileiros a uma apatia cada vez
mais surpreendente, como se tudo fosse muito natural e devesse ser assim mesmo;
como se todos os homens públicos, em diferentes épocas, fossem e tivessem sido
igualmente desonestos, numa mistura indistinta de escárnio e afronta, e o erro
do passado justificasse os erros do presente."
Celso de Mello, ministro do STF. No voto do processo do
mensalão, na sessão de 1/10/2012.
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