Ex-senadora aponta demora na validação de apoios à Rede
Rubens Valente
BRASÍLIA - Correndo contra o tempo para criar a Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva e mais quatro deputados federais cobraram ontem da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, mudanças no trabalho dos cartórios eleitorais.
Em resposta, a ministra encaminhou o assunto à corregedoria do tribunal.
Marina depende da celeridade dos cartórios para colocar em prática seu projeto de candidatura à Presidência da República em 2014 pelo partido que pretende criar.
Até o momento, a nova sigla conseguiu validar nos cartórios 215 mil assinaturas. Outras 277 mil aguardam certificação --para obter o reconhecimento da Justiça Eleitoral, são necessários 492 mil apoiadores.
Cabe aos cartórios checar dados de eleitores que dizem apoiar a criação da Rede Sustentabilidade.
Marina reclamou da demora nos cartórios e dos "parâmetros" usados para rejeitar assinaturas. Segundo ela, em algumas repartições da cidade de São Paulo as rejeições chegaram a 30%.
Após a reunião, a ex-senadora disse esperar uma solução do TSE até uma "data adequada", mas não detalhou prazos --para concorrer pela Rede, o novo partido tem que ser aprovado até o início de outubro.
Caso o projeto naufrague, Marina ainda pode se filiar e lançar candidatura por outra legenda --hipótese que ela diz não admitir.
Ex-ministra do Meio Ambiente durante o primeiro mandato do governo Lula, Marina aparece em pesquisas recentes como a segunda mais citada entre os candidatos à Presidência e a primeira dentre os nomes da oposição.
Fonte: Folha de S. Paulo
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