“Quem acompanha o dia a dia, percebe que existe uma insatisfação latente nos supermercados, nos pacientes dos hospitais, nos cidadãos que diariamente utilizam transporte coletivo ou perdem horas no trânsito. Há uma avaliação do governo que as pessoas abandonaram os movimentos de rua por causa da violência que tomou conta das manifestações, não porque têm a sensação de que tudo está melhor. Daí, a preocupação de que a massa retome seu poder de mobilização ao perceber um estopim forte, como ocorreu por causa do aumento do preço das passagens de ônibus em São Paulo, espalhando-se por todo o país.”
Denise Rothemburg, “Os temores da hora”, Correio Braziliense, 15 de outubro de 2013.
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