RIO e BRASÍLIA - O simbolismo do Dia do Professor serviu para que outras categorias também tomassem as ruas do país. Entre as pautas, além do apoio a professores e estudantes, a diminuição do preço da passagem de ônibus e até um protesto contra a falta de água potável no Ceará.
Em Lavras da Mangabeira (CE), manifestantes apedrejaram e invadiram a Companhia de Água e Esgoto da cidade. Dentro do prédio, móveis e equipamentos foram danificados e documentos, jogados do lado de fora. Segundo a Polícia Militar, ninguém foi preso.
Em Brasília, cerca de 70 manifestantes, em apoio a professores do Rio, tentaram invadir o prédio do Ministério da Educação (MEC) ontem à noite. Vários estavam mascarados e se identificavam como Black Blocs. Alguns usavam escudos improvisados. Durante o trajeto, o trânsito num dos lados da Esplanada dos Ministérios foi interrompido. A Força Militar, que prendeu cinco manifestantes, usou spray de pimenta contra o grupo.
Já em Olinda (PE), na manhã de ontem, uma comissão, formada por integrantes da Frente de Luta Transporte Público (FLTP) e vereadores seguiu para a porta da prefeitura da cidade. De acordo com a página da FLTP nas redes sociais, eles reivindicavam a redução das tarifas cobradas no Anel B da Região Metropolitana de Recife, além do passe-livre estudantil. O protesto foi pacífico.
Ontem à tarde, em Porto Alegre, a pauta do protesto foi educação. Uma professora se acorrentou na porta do Palácio Piratini, sede do governo estadual. A categoria pede o pagamento do piso salarial nacional para os professores. O ato também terminou sem violência. Em nota, o Cpers/Sindicato, do Rio Grande do Sul, criticou o governador do estado, Tarso Genro, e pediu respeito aos professores.
Em Recife, cerca de 50 manifestantes ocuparam a Avenida Conde da Boa Vista. Também houve protesto de professores em Goiânia. Em Curitiba, a Câmara Municipal foi ocupada pela FLTP.
Fonte: O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário