Pimentel e Padilha
A pressão dos candidatos do PT a governador Fernando Pimentel (MG) e Alexandre Padilha (SP) funcionou. A reforma ministerial foi empurrada para março. Sem mandato, eles precisam de um palco. O alvo de Padilha é chegar aos 13 mil médicos previstos no Mais Médicos. A meta de Pimentel é dar o pontapé inicial na negociação do acordo de livre comércio com a União Européia.
O vice de Aécio
O Solidariedade, a exemplo do DEM, não quer uma chapa pura do PSDB para o Planalto. Seu presidente, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), vai levar duas sugestões de vice ao candidato Aécio Neves. Uma delas é o atual presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Ele é paulista, líder trabalhista e reforçaria a vacina do tucano no debate sobre a continuidade das políticas sociais.
A outra é o seu líder na Câmara, Fernando Francischini (PR). Ele é delegado da Polícia Federal e fortaleceria o compromisso com o resgate da ética e o combate à corrupção. O nome mais forte para vice é o senador Aloysio Nunes Ferreira(PSDB-SP).
"A triste verdade é que as empresas que doam aos partidos são exatamente as que têm grandes interesses no governo. Em política, não há almoço de graça" - Pedro Simon, senador (PMDB-RS), pela proibição do financiamento das campanhas por empresas privadas
Quem dá mais
O presidente da CNI, Robson Andrade, recebe hoje o diretor-geral da OMC, Roberto Azevedo.
No almoço, presentes também duas dezenas de empresários de peso. Na mesa, as oportunidades após o histórico acordo de Bali, fechado no início de dezembro, que vai facilitar o comércio mundial. Há 19 anos não se produzia nenhum acordo.
Quem sabe?
Mesmo apoiando Aécio Neves no primeiro turno, no PSB se trabalha com a possibilidade de o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), virar candidato do PSDB ao governo mineiro.
Uma bancada de artistas
Os deputados do Rio subiram ao palco no jantar de fim de ano da Câmara na noite de terça-feira, em Brasília. Stepan Nercessian (PPS) fez piadas de improviso, inclusive imitando seus colegas. Jandira Feghali (PCdoB) entoou "Não deixe o samba morrer" Chico Alencar (PSOL) cantou "A Rita" e Jean Wyllys (PSOL) atacou de Chico César.
O espólio de Marina Silva
O PSDB encomendou pesquisa sobre eleição presidencial em Brasília. O resultado sinaliza que a presidente Dilma foi beneficiada com a saída de Marina Silva. Aécio Neves ficou no mesmo lugar.
A reação
O governador Beto Richa (PSDB-PR) afirma que seu secretário Ricardo Barros "mentiu e foi desleal" ao dizer que ele só pagou o 13^ em função de um financiamento do Banco Mundial. Mas o secretário continua firme em suas funções.
Um ministro do governo conta que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, do PSD, está prontinho para voltar a ocupar um ministério.
Dilma na TV
As conquistas sociais vão dar o tom da mensagem de fim de ano da presidente Dilma em rede de TV. O Mais Médicos, o êxito das concessões, como a do Galeão, e o leilão de Libra serão as estrelas. O programa deve ir ao ar no domingo dia 22.
Fonte: O Globo
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