Texto original foi pouco modificado e fala em ‘conveniências políticas’
BRASÍLIA - Antes da reunião da bancada do PMDB, o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha, e o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, foram ao gabinete de Michel Temer nesta quarta-feira acertar o tom da nota oficial do partido sobre a decisão de não indicar nomes para o Ministério de Dilma.
O texto original, no entanto, foi pouco alterado, sendo mantido, inclusive, o trecho mais provocativo, que expõe o objetivo eleitoral da reforma ministerial: “Preferimos deixar a presidenta à vontade para contemplar outros partidos em função das suas conveniências políticas e/ou eleitorais”. Indagado sobre o que ocorreria caso Dilma recue, Cunha reconheceu que o posicionamento pode mudar:
- Reunirei a bancada, trarei a proposta e eles decidem.
Mas há insatisfação de Norte a Sul dentro do partido. Deputados do Sul defendem o rompimento com o governo e a entrega de todos os cargos. O deputado Flaviano Melo, do Acre, deixou claro:
- A bancada da Câmara tem a maioria dos votos na convenção nacional e a maioria é contra a aliança com o PT. Então vamos entregar os cargos e vamos pra frente.
Fonte: O Globo
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