• Ex-governador declarou apoio à presidente; mesmo material omite nome de Cesar Maia
Marcelo Remígio – O Globo
RIO — A defesa em público da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) feita pelo ex-governador Sérgio Cabral não se repete no material de campanha de seu filho Marco Antônio Cabral (PMDB), candidato a deputado federal. O peemedebista tem dividido com Marcelo Queiroz (PP) — que disputa uma vaga na Alerj — panfletos que pedem votos para Aécio Neves, candidato tucano à Presidência, apesar de o PMDB integrar a aliança nacional com o PT. No panfleto aparece ainda o governador Luiz Fernando Pezão, que diz ser Dilma sua candidata ao Planalto.
O material de propaganda política que começa a chegar às ruas do Rio tem mostrado que fidelidade não será o ponto forte dos palanques no estado. No mesmo panfleto de Marco Antônio, o espaço para indicação ao Senado, no qual deveria estar o nome do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), está vago. Cesar é o candidato da coligação do peemedebista. Embora tenha sido escolhido para a disputa, Cesar não foi um nome de consenso entre as 18 siglas da aliança de Pezão. Vice na chapa, o senador Francisco Dornelles é um dos caciques da coligação que defendiam o nome de Sérgio Cabral para o Senado.
Dornelles é do mesmo partido de Queiroz, que omitiu Cesar. O sumiço do nome do ex-prefeito também pode ser verificado em panfletos do deputado estadual André Corrêa (PSD), candidato à reeleição. O PSD, que está na coligação do PMDB, chegou a brigar pelo posto oferecido ao DEM. Por meio de sua assessoria, Marco Antônio Cabral informou que, em função das alianças proporcionais e majoritárias, há partidos na coligação do PMDB que apoiam Aécio e outros candidatos a presidente, como Pastor Everaldo (PSC).
Por isso, o nome de Dilma não está nos panfletos de sua dobradinha com Queiroz. O material foi feito pelo PP. Cesar não comentou seu desaparecimento dos panfletos.
Disputa judicial por vaga ao senado
O PSB anunciou nesta segunda-feira que vai recorrer à Justiça para conseguir a 1ª suplência ao Senado na chapa de Lindbergh Farias (PT), candidato a governador. O PSB já indicou o titular — o deputado Romário — e diz não concordar com o PCdoB na 1ª suplência, entregue pelo PT para a formação da coligação, que também tem o PV.
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