- Jornal do Commercio (PE)
• Supremo ignora ‘calote’ na soltura de Genoino
O mensaleiro José Genoino pode ter sido beneficiado por eventual “cochilo” do Supremo Tribunal Federal, ao conceder-lhe a chamada “progressão de pena” e a soltura: o artigo 33 do Decreto-Lei 2.848/40 condiciona a concessão da progressão de regime, no caso de crimes contra a administração pública, à “devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais”. Genoino nada devolveu.
• Montanha de dinheiro
Laudos da Polícia Federal apontam que mais de R$ 100 milhões foram surrupiados no mensalão, e até agora nenhum centavo foi cobrado.
• Fogo amigo
O parágrafo da Lei não existia até novembro de 2003, quando foi sancionado pelo então presidente Lula.
• Dinheiro não falta
Além da condenação por corrupção ativa, Genoino foi multado em R$ 667,5 mil. Fez uma vaquinha e, sem dificuldade, pagou à vista.
• Pobre cardiopata
Genoino passou ao menos por cinco juntas médicas. Todas concluíram que a cardiopatia não o impedia de cumprir pena na Papuda.
• Planalto manobra para aprovar MPs sem quórum
O governo Dilma encontrou uma nova forma de burlar o regimento interno do Congresso e aprovar Medidas Provisórias sem ter quórum mínimo. Em vez de encerrar a sessão, os presidentes das comissões mistas especiais foram orientados a “suspender os trabalhos”. A manobra permite que o presidente use o quórum registrado antes para reabrir a sessão e aprovar MPs com a presença de só um parlamentar.
• Tudo dominado
Para manter o controle, Romero Jucá (PMDB) e José Pimentel (PT) escolhem, com a Casa Civil, o relator e o presidente das comissões.
• Busca por holofote
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), também articula a indicação de deputados para os cargos de visibilidade nas comissões.
• Uma gula só
À frente das indicações, o PT e o PMDB dominam praticamente todas as relatorias e o comando das comissões. Pouco sobra para os aliados.
• Ministro enquadrado
O vice-presidente Michel Temer deu uma dura no ministro da Agricultura, Neri Geller, que se reuniu há dias com o grupo do senador Pedro Taques (PDT), candidato ao governo de Mato Grosso e opositor ferrenho da reeleição de Dilma. A reunião gerou revolta no PMDB local.
• Me erra!
O Itamaraty culpou o Ministério do Planejamento pelo calote de R$ 380 milhões do Brasil junto à ONU. Informou que o pagamento a organismos internacionais é responsabilidade direta daquele ministério.
• Telhado de vidro
Quebradas num protesto estilo black-bloc no final da Copa, em julho, vidraças da embaixada em Berlim continuam sem conserto. Mais despesa na lista de “penduras” internacionais do Itamaraty.
• Vestiram a camisa
Candidatos ao governo potiguar, Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD) apelaram à ajuda das mulheres. Laurita Arruda e Juliane Faria estrearam na campanha com direito até a discurso.
• Estado policial
O projeto oportunista, pós-Copa, que autoriza o governo a “fiscalizar” a CBF, uma entidade privada, provoca inquietação até por sua inspiração fascista. É só o começo. Depois será a vez de entidades como OAB, contas pessoais dos cidadãos, empresas de todo tamanho etc.
• Bahia é aqui
O deputado Silvio Costa (PSC-PE) compara o presidenciável Eduardo Campos com o “coronel” ACM: “Ele quer eleger Paulo Câmara, que está mais para um governado do que para um governador”.
• Cadê os santinhos?
Em São Paulo, deputados desconfiam que Gilberto Kassab (PSD) pode desistir da candidatura ao Senado contra o ex-governador tucano José Serra. Até agora, o ex-prefeito não começou sua campanha de rua.
• Vai rolar
Segundo o deputado Ricardo Izar, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP) é candidatíssimo ao Senado e o material gráfico deve ficar pronto em breve: “A campanha encurtou por causa da Copa”, justifica.
• Tiro no pé
Marqueteiro nacional do PMDB, Elsinho Mouco não poupa Paulo Skaf, que negou palanque à Dilma em São Paulo: “Skaf é o maior adversário dele mesmo”.
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