• O candidato do PSDB ao Planalto disse ser necessário criar plataforma tecnológica na região
Erich Decat - O Estado de S. Paulo
Neste sábado, Aécio Neves participou de ato de campanha em Manaus (AM), ao lado do prefeito da cidade, Arthur Virgílio (PSDB), e representantes do partido no Estado. No encontro, o candidato do PSDB ao Planalto defendeu a integração das ações de governo. "Não é aceitável, digno que queiram continuar tentando dividir o Brasil entre nós e eles", afirmou em referência ao governo da presidente Dilma. Segundo ele, caso seja eleito, as portas não estarão abertas, mas "escancaradas" ao povo amazonense. Sem apresentar propostas concretas para o Estado, o tucano apenas pontuou a necessidade de se criar uma plataforma de ciência e tecnologia para explorar o potencial do Estado.
No evento, Aécio esteve acompanhado, pela primeira vez, da filha Gabriela e da sobrinha Maria Clara. Antes de o candidato discursar, o prefeito Arthur Virgílio anunciou o nome de todos os prefeitos que apoiam a candidatura de Aécio. "Temos aqui no Estado 61 municípios. Hoje 60% do Amazonas está apoiando Aécio. Vamos levá-lo à vitória de um povo que não aguenta mais injustiça e desmoralização das instituições", disse o prefeito.
Na eleição de 2010, a presidente Dilma teve uma ampla vitória no Amazonas no primeiro e no segundo turnos. No primeiro turno, ela alcançou 64,9% dos votos contra 25,7% de Marina Silva, então PV, e 8,4% de José Serra, candidato do PSDB na época. No segundo turno, a petista alcançou 80,5% dos votos contra 19,4% de Serra.
TCU e Graça Foster. Aécio considerou que qualquer decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) relacionada a um possível bloqueio das contas da presidente da Petrobras, Graça Foster, deve ser acatada. "Qualquer decisão do TCU deve ser respeitada", afirmou na saída do evento.
Ontem, durante visita a obras da ferrovia Norte Sul, no Triângulo Mineiro, a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa de Graça Foster e considerou um absurdo a possibilidade de bloqueio de bens devido aos prejuízos causados à estatal em razão da compra da refinaria de Pasadena.
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