sábado, 9 de agosto de 2014

Diário do Poder – Cláudio Humberto

-Jornal do Commercio (PE)

• Trapalhadas derrubam nº 2 do ministério da Pesca
O secretário-executivo do Ministério da Pesca, brigadeiro Átila Rocha, foi exonerado na moita, no início da semana, após tumultuar a pasta com ideias consideradas pelo governo caras e amalucadas. A última de suas criações foi a feira “48h de pescado” que ele queria fazer em setembro, mas a Casa Civil vetou por causa do processo eleitoral. Ele disputava espaço com dois graúdos, e parece que vem bomba por aí.

• Polarizou
Aécio Neves surfa na onda do mercado, do qual tem obtido mais crédito – leia-se grana – que o ex-presidenciável tucano José Serra.

• Pista de gelo
Já o presidenciável Eduardo Campos (PSB), que surgiu como novidade no ano passado após apoio de Marina Silva, só patina nas pesquisas.

• Perdidão
O pouco conhecido ministro Manoel Dias (Trabalho) caminhava só, nesta sexta, sem assessores ou seguranças, entre hotéis de Brasília.

• Palavras ao vento
A oposição já fez 25 requerimentos de convocação para depor de envolvidos na farsa da combinação de perguntas na CPI da Petrobras.

• Lula tenta diminuir rejeição a Dilma em SP e MG
O ex-presidente Lula deverá intensificar sua presença na campanha da presidenta Dilma Rousseff nos dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, onde a sucessora apresenta altos níveis de rejeição. A equipe de campanha de Dilma e do vice, Michel Temer, tem expectativa de que Lula consiga melhorar o quadro petista nos dois Estados, hoje governados pelo PSDB do adversário Aécio Neves.

• Missão impossível
Com o desgaste do prefeito Fernando Haddad e o desempenho pífio de Alexandre Padilha, Lula terá dificuldade de mudar a cara do PT em SP.

• Invenção de Lula
Lula promete afinco pra eleger Fernando Pimentel (MG) e, sobretudo, Josué Alencar, que se candidatou pelo PMDB a pedido dele.

• Pé quente
Do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) sobre o Pastor Everaldo, que figura em 4º lugar nas pesquisas à Presidência: “Eu sou pé quente”.

• De um a um
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PSD-SP), passou o dia ontem ao telefone para tentar garantir quórum no próximo dia 20 para votar a cassação do mandato de André Vargas (ex-PT-PR).

• Basta!
Conversa do deputado Roberto Freire (PPS-SP) com esta coluna, ao telefone, caiu cinco vezes seguidas. Irritado, ele desabafou por torpedo: “É por essas e outras que combatemos o desgoverno Lula/Dilma”.

• Tiro no pé
Ao defender José Dirceu, numa rádio, o deputado João Paulo (PT-PE), candidato ao Senado, atacou o Supremo Tribunal Federal – que, para ele, “não tinha competência” para julgar os mensaleiros. Para quem é réu em ações no STF, não parece boa política atacar a Corte.

• Apagando rastros
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência planeja abrir licitação para contratar empresa de comunicação, ainda a cargo de gente da antecessora Maria Rosário. A ministra Ideli Salvatti quer vê-los longe.

• Jogada
Aliados de Flávio Dino (PCdoB) na disputa ao governo do Maranhão acham que muitos prefeitos têm declarado apoio à sua candidatura só para ser procurado pelo adversário Lobão Filho (PMDB).

• Comprando briga
A Eletrobrás Piauí denunciou à corregedoria do Tribunal de Justiça o juiz João Antônio Bittencourt B. Neto, da 4ª Vara Cível, por “facilitação”. Ele condenou a estatal a indenizar em R$18 milhões a empresa Veleiro Agrícola, que não paga contas de consumo de energia desde 2008.

• Deu trabalho
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) passou cerca de uma hora e quarenta minutos ao telefone para convencer o deputado e desafeto Willian Dib (PSDB) a apoiar sua candidatura à reeleição em São Paulo.

• Só no Brasil
A omissão oficial estimula a ganância. Na Europa, tanto quanto nos Estados Unidos, brasileiros ficam chocados com os preços de produtos, lá e cá. Um desodorante da marca francesa L’Occitane, vendido no Brasil a R$ 90, por lá custa apenas 7 euros (R$ 20).

• Tem boi na linha
Para quem vive tempo de vacas obesas com Lula e bilhões do BNDES, a JBS Friboi doou uma ninharia aos presidenciáveis: R$11 milhões.

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