•Há falta de compromisso do governo com a democracia e com a República, diz Freire
Por: Assessoria do PPS
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), defende uma oposição unida e comprometida com a luta democrática. Para ele, é necessária uma coordenação que integre os partidos que combatem o governo petista no Parlamento e na sociedade. Na entrevista abaixo, Freire fala dos desafios do campo oposicionista:
Quais são as prioridades da oposição para este ano?
Vamos lutar pela democracia, pelas liberdades, entre elas a de expressão e de informação, e pela República, com uma política de frente democrática para enfrentar o governo que aí está. Os problemas vão além do campo econômico, área em que o PT tem se mostrado desastroso. Há uma falta de compromisso do governo com a democracia e com a República e uma amostra disso é o projeto de regulação da mídia que o Planalto se prepara para implantar.
Recentemente, o senhor chamou atenção para o fato de que essa luta deve se dar no campo democrático.
Sim, devemos combater o PT dentro da democracia, pois não precisamos nos render a uma indignação que perca a dimensão da luta democrática. Não pensem eles que vão nos colocar em qualquer desvio desse caminho. Temos história. Eles, talvez, não.
E o projeto do PPS de se aproximar de outros partidos e formação uma Federação?
O partido aprovou a formação de um bloco parlamentar no Congresso Nacional com o PSB, o PV e o Solidariedade. Estamos dispostos a trabalhar com essas forças no Parlamento. Começamos a construir esse alinhamento com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). O Bloco da Esquerda Democrática reunirá 67 parlamentares, se consolidando como a segunda força da Casa. Exercemos um papel de fundamental importância com a candidatura de Eduardo e, depois de sua morte, com Marina Silva. Podemos ter um protagonismo tão grande quanto esse. Essa união, baseada na proposta da Federação de partidos, também está sendo ampliada para as assembleias legislativas e câmaras de vereadores. Nosso objetivo, além disso, é reforçar a aliança para as eleições municipais de 2016. Não é um sonho pequeno, mas um grande desafio, no momento de crise por que passa o Brasil. Tempos difíceis nos aguardam e nossa unidade nos faz grandes para enfrenar o recrudescimento dessa situação que já se mostra extremamente grave.
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