- O Globo
BRASÍLIA As duas primeiras semanas de trabalho da Câmara foram marcadas pela ascensão de integrantes da bancada do Rio de Janeiro a cargos importantes. Ontem, Leonardo Picciani (RJ) foi eleito líder do PMDB. Junto com seu pai, Jorge Picciani, o deputado articulou a campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) no Rio, com o movimento "Aezão". Nele, pedia-se voto para o governador Luiz Fernando Pezão e o tucano, em detrimento de Dilma Rousseff.
Na semana passada, o também fluminense Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câmara e, para completar, o Rio ainda passou a ocupar um lugar de destaque na comissão que fará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma política. Num acordo com Cunha, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também participou do "Aezão", presidirá um grupo de 34 parlamentares e deve ter destaque. Ao PT, que tem a maior bancada da Câmara, coube apenas uma das vice-presidências.
Nas eleições estaduais, Dilma manteve quatro palanques no Rio, sem marcar forte presença em nenhum deles. Verbalmente, apoiou tanto Pezão, Marcelo Crivella (PRB), Anthony Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT).
Agora, o PMDB-RJ quer empurrar o PT para a periferia do quadro eleitoral de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário