domingo, 8 de março de 2015

FH nega aproximação com Dilma: 'qualquer conversa com o governo pareceria conchavo'

• Ex-presidente divulgou nota sobre informação publicada pela "Folha de S. Paulo"

- O Globo

SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou uma possível aproximação com Dilma Rousseff para contornar as crises política e econômica que o governo enfrenta. Em nota publicada numa rede social, na manhã deste sábado, o tucano afirma que "o momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada que se passe a limpo o caso do Petrolão: quer ver responsabilidades definidas e contas prestadas à Justiça".

A nota foi divulgada após reportagem publicada no jornal "Folha de S. Paulo" deste sábado. A matéria informa que Fernando Henrique teria dito a aliados que admitia uma aproximação com Dilma, mas que só se posicionaria oficialmente depois do dia 15 deste mês, quando estão previstos manifestações pelo impeachment da presidente Dilma.

Segundo a reportagem do jornal paulista, "a posição de FH dependerá do impacto das manifestações e da eficiência da abordagem dos petistas".

No entanto, de acordo com a nota do ex-presidente, "qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo. Cabe sim que as forças sociais, econômicas e políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia ä recessão", complementa a nota.

O GLOBO tentou entrar em contato com Fernando Henrique Cardoso, mas ainda não obteve retorno.

Aloysio Nunes rechaça 'acordão do PSDB com PT'
Na tarde deste sábado, o senador tucano Aloysio Nunes também emitiu nota em que diz que é um "delírio sem qualquer fundamento na realidade esse de acordão do PSDB com o PT. A condição para tirar o Brasil da crise é tirar o PT do poder", diz a nota.

Segundo Nunes, o dever do PSDB "é travar um combate sem tréguas ao desastre ético e administrativo do lulo-dilmo-petismo para nos credenciarmos cada vez mais a derrotá-los nas ruas e no voto. Abraço de afogados? Estamos inequivocamente fora".

Nenhum comentário: