Italo Nogueira – Folha de S. Paulo
RIO - O senador Marcelo Crivella (PRB) mantém a liderança nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura do Rio, com 31% da preferência do eleitorado a dez dias do primeiro turno. Ele oscilou positivamente dois pontos, dentro da margem de erro, em relação à última pesquisa feita há duas semanas.
O segundo lugar segue indefinido. Marcelo Freixo (PSOL) tem 10% da preferência do eleitorado –tendo oscilado negativamente um ponto percentual. Ele está em empate técnico com Jandira Feghali (PC do B) e Pedro Paulo (PMDB), com 9%. Os dois oscilaram positivamente um ponto.
Flávio Bolsonaro (PSC), com 7%, e Índio da Costa (PSD), com 6%, também estão tecnicamente empatado em segundo lugar.
A pesquisa, realizada nesta quarta-feira (21), ouviu 1.023 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Carlos Roberto Osório (PSDB) registrou 4% das intenções de voto e também está na área de empate técnico, embora com probabilidade menor de igualar-se aos demais.
Alessandro Molon (Rede), 2%, e Cyro Garcia (PSTU), 1%.
De acordo com o levantamento, 6% declararam estar indecisos e 15% afirmaram que votariam branco ou nulo.
Rejeição
O Datafolha identificou um crescimento na rejeição ao nome do Pedro Paulo (PMDB). Segundo o instituto, 32% dos eleitores afirmaram que não votariam no peemedebista, contra 28% na última pesquisa.
O segundo mais é Bolsonaro (27%), em empate técnico com Jandira (26%). Crivella é rejeitado por 21% e Freixo, 15%.
Crivella venceria no segundo turno contra todos os adversários que estão na segunda colocação. A maior diferença seria contra Bolsonaro, na qual o candidato teria 55% dos votos, contra 19% do adversário.
O senador tem a mesma intenção de votos num eventual segundo turno contra Pedro Paulo, que teria 21%, segundo o instituto.
Freixo perderia para Crivella por 26% a 53%, Jandira, por 28% a 50% e Índio, por 26% a 52%.
A administração do prefeito Eduardo Paes (PMDB) manteve-se estável, segundo o Datafolha. Segundo a pesquisa, 30% avaliam a gestão como boa ou ótima. Já 29% a consideram ruim ou péssima.
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