Lydia Medeiros, O Globo
_ Que lei eleitoral o Congresso vai aprovar para 2018?
– Financiamento público; fim das coligações, para 2018 ou 2022; e novo sistema eleitoral.
Acha que o distritão é o melhor modelo?
Nas atuais condições, sim. O voto em lista é criticado por supostamente esconder parlamentares com imagem ruim. No distritão, o positivo é que se eliminam as coligações. Evita-se o “voto Tiririca” e barateiam-se as eleições. O ponto negativo seria prejudicar os partidos, por valorizar os candidatos. Mas estragar mais a imagem dos partidos é impossível.
Qual a solução para o financiamento eleitoral?
A política virou a Geni. O modelo empresarial é dito como o responsável pela Lava-Jato. Se for bancado pelos próprios candidatos, só se elegem os ricos. Nem Jesus agradou a todos. O modelo será financiamento público com doações privadas de pessoas físicas, com teto. Tem que haver financiamento público, ou não tem campanha.
A lei precisa ser aprovada até setembro. Por que sempre fica para a última hora?
É como tudo naquela Casa. Acho graça. A questão não é ser de última hora. A dificuldade é haver consenso.
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