Por ora, ele resiste
Ricardo Noblat | Veja
À distância, mas naturalmente interessado, o ex-governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, monitora a pressão movida por empresários do Paraná para que seu ex-colega de partido, o senador Álvaro Dias (PODEMOS), abdique de sua candidatura à sucessão do presidente Michel Temer.
Há muitas pedras no caminho de Alckmin até o Palácio do Planalto, mas a maior delas atende pelo nome de Álvaro Dias. O PODEMOS é um partido inexpressivo. Dias não conta com partidos aliados em nenhum Estado. Mas ele, sozinho, represa de 6 a 8 milhões de votos no Sudoeste e no Sul que poderiam ir para Alckmin.
Dias resiste à pressão. Já recusou o convite para ser vice de Alckmin. Recusará um eventual novo convite. Se abrisse mão de sua candidatura, não apoiaria a de Alckmin. Mas não descarta de todo a possibilidade de se candidatar pela quarta vez ao governo do seu Estado. Na primeira, foi eleito. Perdeu as outras duas.
O irmão de Álvaro, Osmar Dias, é candidato ao governo pelo PDT. Foi senador por dois mandatos. Poderia tentar o terceiro.
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