“Só podemos apreender o real por meio das representações e interpretações. A realidade do mundo exterior é uma realidade humanizada: não a conhecemos diretamente, mas por meio do nosso espírito humano, traduzida não só pelas nossas percepções, como também pela nossa linguagem, nossas teorias, nossas culturas e sociedades. Nessa ótica, nossos sentimentos vividos, subjetivos, nos parecem mais reais que tudo. Para nós, humanos, a afetividade, que é a própria subjetividade, é o núcleo duro da nossa realidade.”
*Edgar Morin, pensador francês, do livro “Conhecimento, Ignorância, Mistério” citado no artigo de Paulo Nogueira, O Estado de S. Paulo / Aliás, 23/8/2020.
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