Folha de S. Paulo
Briga por influência na economia obriga
Haddad e Gleisi a se reconhecerem como adversários públicos
A queda de braço sobre a
tributação de combustíveis deixou algumas sequelas na dinâmica
do governo Lula.
A disputa obrigou o ministro da Fazenda e a presidente do PT a se reconhecerem
como adversários públicos e fez com que a briga por influência sobre a política
econômica deixasse de ser travada só nos corredores do Palácio do Planalto.
Os dois lados trabalharam para que a desavença ficasse visível. Gleisi Hoffmann tinha Fernando Haddad na mira quando afirmou que a proposta de voltar a cobrar tributos era "descumprir compromisso de campanha". Haddad, por sua vez, quis deixar claro que a decisão final de Lula foi uma derrota para Gleisi, embora ela tivesse "opiniões fortes".
Ainda que o presidente valorize
discordâncias na equipe, criando para si a oportunidade de exercer o poder de
árbitro, esses choques podem atingir níveis além de uma pluralidade saudável.
Aliados de Haddad e Gleisi já levaram o diagnóstico a Lula, com o alerta de que
a guerra deve continuar nos próximos meses.
Não foi a gasolina, em particular, que
dividiu os dois campos. Gleisi e uma ala do PT se opõem a um esforço de ajuste
nas contas públicas no primeiro ano de mandato —bandeira levantada pelo
ministro em nome da estabilidade da economia. Para esses petistas, o governo
deveria fazer de tudo para estimular o crescimento e a geração de empregos,
mesmo que precise aumentar despesas.
Haddad insiste num receituário
de contenção de gastos com o objetivo de evitar que a inflação
continue pressionada e leve a um aumento de juros que trave ainda mais o
crescimento. Em momentos de tensão, o ministro chegou a confidenciar que
considera a oposição de petistas uma sabotagem aos seus planos e até à sua
permanência no cargo.
O embate cria riscos para o governo no
Congresso caso o PT não apoie integralmente a agenda de Haddad na votação de
medidas que envolvam algum controle de despesas. O ministro, em última
instância, pode se ver forçado a recorrer ao centrão para se proteger do fogo
amigo.
6 comentários:
O governo do Lula já está demonstrando a que veio, já começa a despertar saudades do Bozo.Simplesmente, ele está a repetir tudo o que o Bolzonaro fazia, só quem em edição piorada e ainda temos que carregar um PT desmoralizado e pedante. Desde já, já desacreditei nesse bando. Só falta a volta triunfante dos bagunceiros e criador de caso perpétuo do MST.
O governo Lula já demonstrou a que veio:
- acabou o incentivo ao garimpo ilegal (garimpeiros que entraram nas terras indígenas com a certeza de não serem incomodados pela fiscalização já saem em grande número, por medo de prisão e destruição de seus equipamentos ilegais);
- acabou o isolamento internacional - Bolsonaro não era recebido por governos influentes e nem tinha o que opinar em política externa; Lula em 2 meses fez mais pelo Brasil no mundo que Bolsonaro e Ernesto Araújo em todo o DESgoverno anterior;
- assistência social integrada, não valores irrisórios como os que Bolsonaro e Jegues queriam dar durante a pandemia;
- valorização da política de VACINAS como ação de Estado apoiada e divulgada pelo PRÓPRIO PRESIDENTE, não um canalha que SABOTAVA as vacinas!
- aumento real do salário mínimo;
- política ambiental que realmente age pra proteger o meio ambiente, não a política do boiadeiro Ricardo Salles que enfraquecia a legislação e reduzia a fiscalização federal.
Sei.
A excruciante verdade é que os mesmos métodos tirânicos continuam nos BB, só quem passa pode saber e contar. Por que estão copiando o Bolsonaro se ele foi tão ignóbil?
Igual aquela história da boate que faz o freguês beber mais para pagar uma conta salgada, o BB retém
salário para obrigar o cliente a deixar mais “contribuição monetária forçada” CHANTAGEM
Com imposto IOF taxado duplamente na forma do Imposto PIX criado pelo PT, mais precisamente ela “amante” que com medo da greve de caminhoneiros, quer dar gasolina com desconto para que anda de carro, descobrindo os assalariados em todas as maneiras.
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