DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Deputado diz que candidatura depende de entendimento entre PV e PSDB
Marcelo Auler
RIO - Em conversa no fim de semana com o presidente regional do PSDB, deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha, o deputado Fernando Gabeira (PV) admitiu sair candidato ao governo do Rio, desde que o comando nacional tucano entre em contato com o PV e com a campanha presidencial da senadora Marina Silva (AC). Ele finalmente aceitou representar esse "campo político", caso "exista a possibilidade de uma coligação em que todos estejam confortáveis". Ontem, porém, ele garantiu que "ainda não houve esse entendimento".
O acordo, diz Gabeira, dependerá mais de Marina e a direção nacional do PV avaliarem que a sua candidatura interessa. "Há três partidos - DEM, PSDB e PPS - se dispondo a apoiar minha candidatura. Se o PV considerar que é um caminho, que eu possa sair candidato com este apoio, eu concordo."
Mesmo apoiando um mesmo candidato no Estado, esses partidos vão se separar na campanha presidencial: os verdes lançarão Marina e os outros estarão com o tucano José Serra. Gabeira explicou que não pode sair candidato contando apenas com o apoio do PV, que lhe garantiria, no máximo, 30 segundos de televisão. "Com esses partidos todos teremos uns cinco minutos e poderemos fazer um trabalho mais competitivo, mais qualificado", disse.
Após a conversa do fim de semana, ele aguarda uma definição. "Vai haver uma série de encontros dos dirigentes dos partidos, notadamente do PSDB e PV. A própria Marina será consultada." O deputado estima, porém, que o resultado das conversas só aparecerá em fevereiro. "A definição, para um lado ou outro, demorará alguns dias. Todos estão trabalhando com a véspera do carnaval como ponto de referência", adiantou.
Em 2008, Gabeira disputou o segundo turno da eleição para a Prefeitura do Rio e perdeu para Eduardo Paes (PMDB) por uma diferença de 55 mil votos. Paes obteve 50,83% dos votos válidos, ante 49,17% de Gabeira.
Por esse resultado, ele vem sendo considerado fortíssimo candidato ao Senado. Se concorrer ao governo - o que abrirá no Rio palanques fortes para Marina e Serra -, no entanto, Gabeira vai enfrentar o atual governador, Sérgio Cabral (PMDB), que as pesquisas apontam com ótimas chances de reeleição.
O deputado nega que esteja fazendo essa troca pensando em futuros cargos em um possível governo tucano. No final de semana, circulou a informação de que ele, caso não se eleja, pode ser nomeado embaixador do Brasil na França. "Eu não faço nenhuma exigência em torno desta candidatura e também não quero sair do Brasil."
Deputado diz que candidatura depende de entendimento entre PV e PSDB
Marcelo Auler
RIO - Em conversa no fim de semana com o presidente regional do PSDB, deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha, o deputado Fernando Gabeira (PV) admitiu sair candidato ao governo do Rio, desde que o comando nacional tucano entre em contato com o PV e com a campanha presidencial da senadora Marina Silva (AC). Ele finalmente aceitou representar esse "campo político", caso "exista a possibilidade de uma coligação em que todos estejam confortáveis". Ontem, porém, ele garantiu que "ainda não houve esse entendimento".
O acordo, diz Gabeira, dependerá mais de Marina e a direção nacional do PV avaliarem que a sua candidatura interessa. "Há três partidos - DEM, PSDB e PPS - se dispondo a apoiar minha candidatura. Se o PV considerar que é um caminho, que eu possa sair candidato com este apoio, eu concordo."
Mesmo apoiando um mesmo candidato no Estado, esses partidos vão se separar na campanha presidencial: os verdes lançarão Marina e os outros estarão com o tucano José Serra. Gabeira explicou que não pode sair candidato contando apenas com o apoio do PV, que lhe garantiria, no máximo, 30 segundos de televisão. "Com esses partidos todos teremos uns cinco minutos e poderemos fazer um trabalho mais competitivo, mais qualificado", disse.
Após a conversa do fim de semana, ele aguarda uma definição. "Vai haver uma série de encontros dos dirigentes dos partidos, notadamente do PSDB e PV. A própria Marina será consultada." O deputado estima, porém, que o resultado das conversas só aparecerá em fevereiro. "A definição, para um lado ou outro, demorará alguns dias. Todos estão trabalhando com a véspera do carnaval como ponto de referência", adiantou.
Em 2008, Gabeira disputou o segundo turno da eleição para a Prefeitura do Rio e perdeu para Eduardo Paes (PMDB) por uma diferença de 55 mil votos. Paes obteve 50,83% dos votos válidos, ante 49,17% de Gabeira.
Por esse resultado, ele vem sendo considerado fortíssimo candidato ao Senado. Se concorrer ao governo - o que abrirá no Rio palanques fortes para Marina e Serra -, no entanto, Gabeira vai enfrentar o atual governador, Sérgio Cabral (PMDB), que as pesquisas apontam com ótimas chances de reeleição.
O deputado nega que esteja fazendo essa troca pensando em futuros cargos em um possível governo tucano. No final de semana, circulou a informação de que ele, caso não se eleja, pode ser nomeado embaixador do Brasil na França. "Eu não faço nenhuma exigência em torno desta candidatura e também não quero sair do Brasil."
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