DEU EM O GLOBO
Sem governador de SP, PSDB se reúne e o indica candidato à sucessão de Lula
Soraya Aggege
SÃO PAULO. À revelia do governador José Serra (PSDB), líderes tucanos bateram o martelo ontem: ele será o candidato à Presidência da República pelo partido, mesmo que retarde o anúncio até abril. O governador de Minas, Aécio Neves, não será o vice, mas candidato ao Senado e apenas fará palanque para Serra em seu estado. O assunto foi tratado durante um almoço que reuniu Aécio, o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, e o senador Tasso Jereissati (CE), com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em sua casa, no bairro de Higienópolis.
Guerra se encontra hoje com Serra (que ontem cumpria agenda no interior do Estado) para falar da reunião.
— Já passado o final de ano e a com a definição clara de Aécio, o governador Serra é o candidato.
Acabou. Agora é conversar para articular um trabalho efetivo — disse Tasso, que deixou a casa do ex-presidente mais cedo para se preparar para uma viagem ao Egito.
Dificuldades em cinco estados, entre eles o Rio Segundo o senador, é “difícil” e “improvável” que Aécio mude de posição. Mais tarde, ao ser perguntado por jornalistas se recebeu novas propostas para fechar uma chapa puro-sangue com Serra, Aécio foi interrompido pelo anfitrião, que o acompanhava até a calçada do prédio: — Ninguém aqui está insistindo com Aécio.
O governador de Minas concordou e disse que, no almoço, Guerra fez uma detalhada análise da situação do partido com relação às alianças regionais: — Agora nós vamos montar o bloco para depois do Carnaval.
O Sérgio (Guerra) fez uma análise detalhada e até lá vamos costurando as alianças regionais.
Abraçado a Aécio, Fernando Henrique brincou que o time está sendo preparado: — Mas ele ( apontando Guerra) é o capitão.
Guerra, por sua vez, disse que até o final de fevereiro o time entrará em campo. Na avaliação do presidente do PSDB, as situações mais complicadas estão no Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas. Ele afirmou ainda que há problemas a enfrentar no Paraná e no Pará.
Sobre o candidato a vice de Serra, Guerra disse que a decisão é não tocar no assunto até que Serra anuncie sua candidatura.
O anúncio de Serra, para Guerra, não é o mais “relevante”.
Para os tucanos, o importante agora é equacionar os palanques nos estados e fechar ofensivas e mobilizações contra o governo Lula e a candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT).
Fernando Henrique evitou comentários contundentes sobre o almoço, mas, ao final, brincou sobre o cardápio oferecido e elogiado por Aécio: — Servimos carne assada e cuscuz à paulista. É que o Aécio é muito mineiro e precisa comer alguns pratos mais paulistas
Sem governador de SP, PSDB se reúne e o indica candidato à sucessão de Lula
Soraya Aggege
SÃO PAULO. À revelia do governador José Serra (PSDB), líderes tucanos bateram o martelo ontem: ele será o candidato à Presidência da República pelo partido, mesmo que retarde o anúncio até abril. O governador de Minas, Aécio Neves, não será o vice, mas candidato ao Senado e apenas fará palanque para Serra em seu estado. O assunto foi tratado durante um almoço que reuniu Aécio, o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, e o senador Tasso Jereissati (CE), com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em sua casa, no bairro de Higienópolis.
Guerra se encontra hoje com Serra (que ontem cumpria agenda no interior do Estado) para falar da reunião.
— Já passado o final de ano e a com a definição clara de Aécio, o governador Serra é o candidato.
Acabou. Agora é conversar para articular um trabalho efetivo — disse Tasso, que deixou a casa do ex-presidente mais cedo para se preparar para uma viagem ao Egito.
Dificuldades em cinco estados, entre eles o Rio Segundo o senador, é “difícil” e “improvável” que Aécio mude de posição. Mais tarde, ao ser perguntado por jornalistas se recebeu novas propostas para fechar uma chapa puro-sangue com Serra, Aécio foi interrompido pelo anfitrião, que o acompanhava até a calçada do prédio: — Ninguém aqui está insistindo com Aécio.
O governador de Minas concordou e disse que, no almoço, Guerra fez uma detalhada análise da situação do partido com relação às alianças regionais: — Agora nós vamos montar o bloco para depois do Carnaval.
O Sérgio (Guerra) fez uma análise detalhada e até lá vamos costurando as alianças regionais.
Abraçado a Aécio, Fernando Henrique brincou que o time está sendo preparado: — Mas ele ( apontando Guerra) é o capitão.
Guerra, por sua vez, disse que até o final de fevereiro o time entrará em campo. Na avaliação do presidente do PSDB, as situações mais complicadas estão no Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas. Ele afirmou ainda que há problemas a enfrentar no Paraná e no Pará.
Sobre o candidato a vice de Serra, Guerra disse que a decisão é não tocar no assunto até que Serra anuncie sua candidatura.
O anúncio de Serra, para Guerra, não é o mais “relevante”.
Para os tucanos, o importante agora é equacionar os palanques nos estados e fechar ofensivas e mobilizações contra o governo Lula e a candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT).
Fernando Henrique evitou comentários contundentes sobre o almoço, mas, ao final, brincou sobre o cardápio oferecido e elogiado por Aécio: — Servimos carne assada e cuscuz à paulista. É que o Aécio é muito mineiro e precisa comer alguns pratos mais paulistas
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