DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Um dia depois do DEM, direção peemedebista determina que filiados que aderirem ao palanque governista deixem a legenda
A exemplo do Democratas, de Mendonça Filho, o PMDB do senador e candidato ao governo Jarbas Vasconcelos também resolveu determinar que deputados, prefeitos, vereadores, lideranças e filiados se desfiliem do partido, caso desejem apoiar candidatos majoritários contrários à orientação partidária. O presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio, informou que a determinação “já era consenso na Executiva da legenda”, mas a decisão de repassá-la aos filiados foi tomada ontem, um dia após o comunicado do DEM aos seus filiados. Uma circular começará a ser distribuída hoje entre os peemedebistas. O “alerta” é dirigido, sobretudo, aos prefeitos que estão aderindo ao palanque do governador Eduardo Campos (PSB), adversário de Jarbas nesta eleição.
“O PMDB tem candidato próprio ao governo (Jarbas), então não faz sentido não apoiar um nome nosso. Vamos colocar isso, agora, como compromisso do filiado com o seu partido”, explicou Dorany.
O dirigente comparou a situação do partido em Pernambuco com a do PMDB nacional. Ele lembrou que não há candidato da legenda a presidente da República (embora a maioria peemedebista seja aliada do governo Lula). “O PMDB nacional resolveu não ter candidatura presidencial, então não temos obrigação de seguir. Mas aqui é diferente”, frisou, informando que Jarbas, pré-candidato das oposições contra o governador Eduardo Campos, apoiou a iniciativa da circular.
Presidente estadual do DEM e pré-candidato a deputado federal, Mendonça Filho avaliou como positiva a decisão do PMDB. “Lealdade é relevante na vida particular e na vida pública”, destacou. Na chapa majoritária que tem Jarbas na cabeça, o DEM ocupa a vice, com a deputada Miriam Lacerda, e uma das duas vagas ao Senado, com o senador Marco Maciel. O segundo nome seria o do senador Sérgio Guerra, que recuou da tentativa à reeleição e disputará mandato de deputado federal. O posto na chapa continua vago a espera de um nome. Jarbas, por sua vez, já expressou que “o mais natural” é o PSDB integrar sua chapa. “Mas se não for, vamos com o PPS (de Raul Jungmann)”. O peemedebista tem negado o descontentamento com a postura de Sérgio Guerra (ausente, segundo oposicionistas), nesta eleição, na tentativa de estancar o debate político-eleitoral da sua chapa pelos jornais.
SAIA JUSTA
A decisão do DEM e do PMDB “apertando” os filiados acabou deixando o PSDB de Sérgio Guerra em uma saia justa. É antiga a queixa da oposição de que o dirigente tucano deixou a “porteira aberta” para prefeitos do PSDB aderirem ao palanque de Eduardo. Presidente nacional do partido, Guerra costuma usar a justificativa de que esses prefeitos tucanos são originários do PSB, assim como ele. E que, portanto, respeita a posição de cada um.
Mendonça Filho e Dorany Sampaio preferiram não comentar a posição do PSDB. “Eu só posso falar pelo meu partido. Nós, do Democratas, tomamos uma decisão (com os filiados) pela coesão e fidelidade. O PMDB nos acompanhou. Acho que é coerência também que os eleitores esperam de nós”.
Em Pernambuco, o maior número de prefeitos da oposição é do DEM, com 19. O PSDB tem 17, o PMDB, 11 e o PPS, um. O JC não conseguiu contactar Sérgio Guerra, ontem.
Um dia depois do DEM, direção peemedebista determina que filiados que aderirem ao palanque governista deixem a legenda
A exemplo do Democratas, de Mendonça Filho, o PMDB do senador e candidato ao governo Jarbas Vasconcelos também resolveu determinar que deputados, prefeitos, vereadores, lideranças e filiados se desfiliem do partido, caso desejem apoiar candidatos majoritários contrários à orientação partidária. O presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio, informou que a determinação “já era consenso na Executiva da legenda”, mas a decisão de repassá-la aos filiados foi tomada ontem, um dia após o comunicado do DEM aos seus filiados. Uma circular começará a ser distribuída hoje entre os peemedebistas. O “alerta” é dirigido, sobretudo, aos prefeitos que estão aderindo ao palanque do governador Eduardo Campos (PSB), adversário de Jarbas nesta eleição.
“O PMDB tem candidato próprio ao governo (Jarbas), então não faz sentido não apoiar um nome nosso. Vamos colocar isso, agora, como compromisso do filiado com o seu partido”, explicou Dorany.
O dirigente comparou a situação do partido em Pernambuco com a do PMDB nacional. Ele lembrou que não há candidato da legenda a presidente da República (embora a maioria peemedebista seja aliada do governo Lula). “O PMDB nacional resolveu não ter candidatura presidencial, então não temos obrigação de seguir. Mas aqui é diferente”, frisou, informando que Jarbas, pré-candidato das oposições contra o governador Eduardo Campos, apoiou a iniciativa da circular.
Presidente estadual do DEM e pré-candidato a deputado federal, Mendonça Filho avaliou como positiva a decisão do PMDB. “Lealdade é relevante na vida particular e na vida pública”, destacou. Na chapa majoritária que tem Jarbas na cabeça, o DEM ocupa a vice, com a deputada Miriam Lacerda, e uma das duas vagas ao Senado, com o senador Marco Maciel. O segundo nome seria o do senador Sérgio Guerra, que recuou da tentativa à reeleição e disputará mandato de deputado federal. O posto na chapa continua vago a espera de um nome. Jarbas, por sua vez, já expressou que “o mais natural” é o PSDB integrar sua chapa. “Mas se não for, vamos com o PPS (de Raul Jungmann)”. O peemedebista tem negado o descontentamento com a postura de Sérgio Guerra (ausente, segundo oposicionistas), nesta eleição, na tentativa de estancar o debate político-eleitoral da sua chapa pelos jornais.
SAIA JUSTA
A decisão do DEM e do PMDB “apertando” os filiados acabou deixando o PSDB de Sérgio Guerra em uma saia justa. É antiga a queixa da oposição de que o dirigente tucano deixou a “porteira aberta” para prefeitos do PSDB aderirem ao palanque de Eduardo. Presidente nacional do partido, Guerra costuma usar a justificativa de que esses prefeitos tucanos são originários do PSB, assim como ele. E que, portanto, respeita a posição de cada um.
Mendonça Filho e Dorany Sampaio preferiram não comentar a posição do PSDB. “Eu só posso falar pelo meu partido. Nós, do Democratas, tomamos uma decisão (com os filiados) pela coesão e fidelidade. O PMDB nos acompanhou. Acho que é coerência também que os eleitores esperam de nós”.
Em Pernambuco, o maior número de prefeitos da oposição é do DEM, com 19. O PSDB tem 17, o PMDB, 11 e o PPS, um. O JC não conseguiu contactar Sérgio Guerra, ontem.
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