DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Frustrado o projeto de chapa puro-sangue, nome do deputado baiano José Carlos Aleluia, do DEM, ganha força dentro do tucanato
Adriana Carranca, Ana Paula Scinocca, Julia Duailibi
O PSDB espera que o pré-candidato José Serra invista no processo de definição da escolha do vice até a semana que vem. A expectativa é ir para a convenção do partido, no dia 12, já com um nome definido.
Uma reunião com os líderes dos principais partidos aliados - DEM e PPS - está marcada para discutir a composição política da aliança com o PSDB, passado o feriado de Corpus Christi. Ontem, a cúpula tucana se reuniu por, pelo menos, três horas no Instituto Fernando Henrique Cardoso para tratar do assunto e pedir "brevidade" na decisão.
Durante o encontro, tucanos defenderam mais "descentralização" e "discussão" sobre decisões cruciais da campanha. Também falaram sobre os palanques estaduais e decidiram ser necessário mais empenho em alguns Estados, como o Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do País, onde Dilma Rousseff (PT) abriu 17 pontos de vantagem, segundo o Ibope.
"Precisamos de uma campanha mais robusta, com maior otimização do tempo", declarou o ex-governador Aécio Neves ao deixar o encontro, do qual também participaram o senador Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente do partido Pimenta da Veiga (MG), além de FHC e o presidente da legenda, Sergio Guerra.
Diante das negativas de Aécio sobre aceitar a candidatura a vice, aumentou no partido a ideia de que o cargo deve ser dado para o DEM. O nome do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) está em discussão, assim como o do senador José Agripino Maia (DEM-RN). Como o senador tem uma reeleição praticamente certa, tucanos ponderam que seria ruim perder a cadeira para adversários e que o melhor talvez fosse mantê-lo no Senado.
Os dois parlamentares têm bom relacionamento com Serra - condição fundamental para a escolha - e são do Nordeste, onde o PSDB tem seu pior desempenho nas pesquisas eleitorais.
Guerra, cujo nome também chegou a ser cotado em caso de chapa puro-sangue, deu pistas de que um vice do DEM é o caminho mais provável a ser adotado. "Vamos esperar o feriado passar e discutir o assunto. Eu defendo uma solução rápida", disse ontem. O senador faz parte do grupo favorável a que o PSDB tenha o vice escolhido e anunciado até a convenção do dia 12.
Dentro do PSDB, porém, há quem defenda a tese de que a escolha não precisa ser feita com pressa, podendo deixar a decisão para 30 de junho, data limite prevista pela Lei Eleitoral.
Se o nome não for do PSDB, o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) tem contado com entusiastas, principalmente os mineiros - ele deixaria de entrar na corrida ao Senado, vaga que Aécio também quer disputar.
Na reunião, os tucanos foram uníssonos ao dizer que a decisão final ficará para Serra. A ala favorável à puro-sangue cogitou também o nome de Tasso. O próprio Fernando Henrique, no entanto, ponderou que o senador, de temperamento forte, não tem perfil para ocupar a vice.
Outro nome cotado no caso da puro-sangue é o da senadora Marisa Serrano (MS). A indicação de uma mulher para vice de Serra poderia neutralizar o "efeito gênero" das candidaturas de Dilma e Marina Silva (PV).
Marisa tem viajado a São Paulo, sempre às segundas, para se reunir com Serra. É ela quem coordena a agenda dele e, na ausência de Guerra, assume a coordenação da campanha.
Frustrado o projeto de chapa puro-sangue, nome do deputado baiano José Carlos Aleluia, do DEM, ganha força dentro do tucanato
Adriana Carranca, Ana Paula Scinocca, Julia Duailibi
O PSDB espera que o pré-candidato José Serra invista no processo de definição da escolha do vice até a semana que vem. A expectativa é ir para a convenção do partido, no dia 12, já com um nome definido.
Uma reunião com os líderes dos principais partidos aliados - DEM e PPS - está marcada para discutir a composição política da aliança com o PSDB, passado o feriado de Corpus Christi. Ontem, a cúpula tucana se reuniu por, pelo menos, três horas no Instituto Fernando Henrique Cardoso para tratar do assunto e pedir "brevidade" na decisão.
Durante o encontro, tucanos defenderam mais "descentralização" e "discussão" sobre decisões cruciais da campanha. Também falaram sobre os palanques estaduais e decidiram ser necessário mais empenho em alguns Estados, como o Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do País, onde Dilma Rousseff (PT) abriu 17 pontos de vantagem, segundo o Ibope.
"Precisamos de uma campanha mais robusta, com maior otimização do tempo", declarou o ex-governador Aécio Neves ao deixar o encontro, do qual também participaram o senador Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente do partido Pimenta da Veiga (MG), além de FHC e o presidente da legenda, Sergio Guerra.
Diante das negativas de Aécio sobre aceitar a candidatura a vice, aumentou no partido a ideia de que o cargo deve ser dado para o DEM. O nome do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) está em discussão, assim como o do senador José Agripino Maia (DEM-RN). Como o senador tem uma reeleição praticamente certa, tucanos ponderam que seria ruim perder a cadeira para adversários e que o melhor talvez fosse mantê-lo no Senado.
Os dois parlamentares têm bom relacionamento com Serra - condição fundamental para a escolha - e são do Nordeste, onde o PSDB tem seu pior desempenho nas pesquisas eleitorais.
Guerra, cujo nome também chegou a ser cotado em caso de chapa puro-sangue, deu pistas de que um vice do DEM é o caminho mais provável a ser adotado. "Vamos esperar o feriado passar e discutir o assunto. Eu defendo uma solução rápida", disse ontem. O senador faz parte do grupo favorável a que o PSDB tenha o vice escolhido e anunciado até a convenção do dia 12.
Dentro do PSDB, porém, há quem defenda a tese de que a escolha não precisa ser feita com pressa, podendo deixar a decisão para 30 de junho, data limite prevista pela Lei Eleitoral.
Se o nome não for do PSDB, o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) tem contado com entusiastas, principalmente os mineiros - ele deixaria de entrar na corrida ao Senado, vaga que Aécio também quer disputar.
Na reunião, os tucanos foram uníssonos ao dizer que a decisão final ficará para Serra. A ala favorável à puro-sangue cogitou também o nome de Tasso. O próprio Fernando Henrique, no entanto, ponderou que o senador, de temperamento forte, não tem perfil para ocupar a vice.
Outro nome cotado no caso da puro-sangue é o da senadora Marisa Serrano (MS). A indicação de uma mulher para vice de Serra poderia neutralizar o "efeito gênero" das candidaturas de Dilma e Marina Silva (PV).
Marisa tem viajado a São Paulo, sempre às segundas, para se reunir com Serra. É ela quem coordena a agenda dele e, na ausência de Guerra, assume a coordenação da campanha.
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