DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Se houver um novo turno, o tucano terá de conquistar aproximadamente sete pontos percentuais para vencer
Dilma perdeu cerca de 3,6 milhões de votos entre os que ganham entre 2 e 5 salários, em relação aos dias 8 e 9
DE SÃO PAULO - A diferença das intenções de voto nos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) em um eventual segundo turno caiu de 22 pontos para apenas 13 nas duas últimas semanas.
Isso significa que, havendo segundo turno, Serra ainda teria de conquistar cerca de sete pontos percentuais para poder vencer.
"Na polarização de um eventual segundo turno, quando um candidato perde um ponto, o outro ganha esse ponto", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
A chance de haver segundo turno foi provocada em grande medida pelos eleitores que ganham entre 2 e 5 salários mínimos. Essa fatia representa um terço do eleitorado de 135 milhões. Ou seja, são 45 milhões de eleitores.
Na pesquisa realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, antes da queda da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil, Dilma contava com o apoio da metade desses eleitores (22,5 milhões).
Agora, ela tem 42% nesse estrato, ou seja, 18,9 milhões. A perda em potencial de votos de Dilma no período foi de 3,6 milhões de votos.
Em termos proporcionais, Dilma amargou sua maior perda entre quem tem o ensino superior. A queda foi de sete pontos, de 35% para 28%. Cerca de 13% dos eleitores têm curso superior.
Nessa faixa de escolaridade, Dilma já é a terceira colocada na disputa presidencial (tem 28%), atrás de Serra (34%) e Marina (30%).
Em termos regionais, os eleitores que vivem nas capitais do país ou em suas regiões metropolitanas foram os que mais desembarcaram da candidatura Dilma.
A petista perdeu quatro pontos entre eles (caiu de 46% para 42%), que representam 38% dos eleitores.
Enquanto no Sul Dilma e Serra estão empatados nos limites da margem de erro (39% a 35%), a petista continua forte no Nordeste, mesmo tendo caído quatro pontos na região. Ela tem 59%, contra 19% de Serra. A taxa de rejeição a Dilma atingiu 27%, seu recorde na disputa.
Se houver um novo turno, o tucano terá de conquistar aproximadamente sete pontos percentuais para vencer
Dilma perdeu cerca de 3,6 milhões de votos entre os que ganham entre 2 e 5 salários, em relação aos dias 8 e 9
DE SÃO PAULO - A diferença das intenções de voto nos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) em um eventual segundo turno caiu de 22 pontos para apenas 13 nas duas últimas semanas.
Isso significa que, havendo segundo turno, Serra ainda teria de conquistar cerca de sete pontos percentuais para poder vencer.
"Na polarização de um eventual segundo turno, quando um candidato perde um ponto, o outro ganha esse ponto", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
A chance de haver segundo turno foi provocada em grande medida pelos eleitores que ganham entre 2 e 5 salários mínimos. Essa fatia representa um terço do eleitorado de 135 milhões. Ou seja, são 45 milhões de eleitores.
Na pesquisa realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, antes da queda da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil, Dilma contava com o apoio da metade desses eleitores (22,5 milhões).
Agora, ela tem 42% nesse estrato, ou seja, 18,9 milhões. A perda em potencial de votos de Dilma no período foi de 3,6 milhões de votos.
Em termos proporcionais, Dilma amargou sua maior perda entre quem tem o ensino superior. A queda foi de sete pontos, de 35% para 28%. Cerca de 13% dos eleitores têm curso superior.
Nessa faixa de escolaridade, Dilma já é a terceira colocada na disputa presidencial (tem 28%), atrás de Serra (34%) e Marina (30%).
Em termos regionais, os eleitores que vivem nas capitais do país ou em suas regiões metropolitanas foram os que mais desembarcaram da candidatura Dilma.
A petista perdeu quatro pontos entre eles (caiu de 46% para 42%), que representam 38% dos eleitores.
Enquanto no Sul Dilma e Serra estão empatados nos limites da margem de erro (39% a 35%), a petista continua forte no Nordeste, mesmo tendo caído quatro pontos na região. Ela tem 59%, contra 19% de Serra. A taxa de rejeição a Dilma atingiu 27%, seu recorde na disputa.
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