DEU EM O GLOBO
Presidente diz que aprendeu com o passado de sindicalista: Marina sobe tom dos ataques
Em comício com Dilma Rousseff, o presidente Lula afirmou que a petista não deve se preocupar com as críticas ao seu passado de militante de esquerda. "Podem dizer que me prenderam, que eu era grevista, radical. Nada disso me envergonha. Tenho orgulho de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, 80, 90, para virar o dirigente político maduro que nós viramos", afirmou Lula. No palanque, Dilma dançou com o candidato do PT ao governo de SP, Aloizio Mercadante. E disse não temer ataques de Marina Silva (PV), que subiu o tom das críticas na tentativa de forçar o segundo turno. A candidata verde também criticou José Serra e o comparou a Lula pelos ataques a imprensa. Para Marina, Serra "intimida jornalistas": "Há duas formas de tentar intimidar a imprensa: aquela em que vem a público e coloca, de forma infeliz, uma série de críticas, e outra são aqueles que, de forma velada, tentam agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista."
Lula: "Temos orgulho do nosso passado"
Petista diz que, de radical, virou político maduro. E apela: "Não se esqueçam, pelo amor de Deus, de levar documento com foto"
Leila Suwwan e Tatiana Farah
SÃO PAULO. Na reta final da campanha, o PT saiu da defensiva sobre o passado de militante de esquerda da candidata Dilma Rousseff e partiu para o ataque.
Em comício ontem no Sambódromo de São Paulo, o presidente Lula afirmou que Dilma não deve se preocupar com as críticas ao passado e afirmou ter orgulho de seu próprio radicalismo como sindicalista: Se tem uma coisa de que temos orgulho, é do nosso passado.
Podem dizer que me prenderam, podem dizer que eu era grevista, que eu era radical. Nada disso me envergonha. Eu tenho orgulho de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, anos 80, 90 para virar o dirigente político maduro que nós viramos.
Além de festejar o passado de Dilma, Lula afirmou que sua eventual vitória seria uma conquista dos que morreram sob o regime militar: Não é apenas eleger uma mulher, é eleger uma companheira que tem uma história.
Que sabe os dissabores e os amargores de ter lutado contra o regime autoritário para poder garantir o dia de hoje. É verdade que essa moça aos 20 anos de idade foi para a luta tentar conquistar a democracia nos anos 70. A luta deles, daqueles que morreram lutando por democracia, será consagrada dia 3, com a eleição de Dilma presidente.
Dilma: O amor vai derrotar o medo e o ódio Antes de Lula, o senador Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo que chegou a dançar com Dilma no palco , já havia começado o comício mencionando as críticas ao passado da ex-ministra, que foi da VAR Palmares e do Colina, ficando mais de dois anos presa. Candidato a senador pelo PCdoB, o vereador e cantor Netinho de Paula, que chama o presidente de Mano Lula, criticou os adversários: Enquanto eles ficam raivosos, a nossa Dilma vai subindo.
Prometendo erradicar a miséria, Dilma voltou a comparar a eleição de 2010 com a de 2002, quando o slogan do PT foi A esperança vai vencer o medo: Sabemos do medo que tentaram implantar lá em 2002.
Agora temos nas mãos não só a esperança, mas a prova do amor do presidente Lula e do nosso governo pelo Brasil. Esse amor que vai derrotar o medo e o ódio que tentam fazer como a característica principal desta eleição.
Sob forte de chuva, os militantes petistas ocuparam a arquibancada central e os camarotes do Sambódromo. Apesar da euforia com as pesquisas que apontam para possível vitória da ex-ministra no primeiro turno, Lula não se deixou levar pelo clima de já ganhou. Tratou de pedir, pelo amor de Deus, que os eleitores não esquecessem o documento de identidade para votar.
Esta é uma nova regra eleitoral.
A preocupação dos petistas é com a desinformação sobre a novidade por parte das camadas mais pobres do país, que fazem a base eleitoral da petista.
Não se esqueçam, pelo amor de Deus, de levar um documento com fotografia para votar alertou Lula.
Em entrevista coletiva, Dilma criticou a nova regra: Quando criam certas regras, isso pode prejudicar parcelas da população, como por exemplo o indígena, que pode ter esse problema de levar a (cédula) identidade disse Dilma, para quem quanto menos barreira tiver, melhor.
No discurso, Lula se pautou pela capitalização da Petrobras, afirmando que foi a maior capitalização do capitalismo. Seu bordão nunca antes na História do Brasil ganhou dimensões planetárias: A maior capitalização que a Humanidade tem conhecimento, nunca feita antes na História do planeta, aconteceu no Brasil.
Lula admitiu que está ficando com o ego inflado, mas, ao ver uma imensa faixa de agradecimento ao seu governo, afirmou: Estou um pouco me sentindo, o ego está crescendo
Presidente diz que aprendeu com o passado de sindicalista: Marina sobe tom dos ataques
Em comício com Dilma Rousseff, o presidente Lula afirmou que a petista não deve se preocupar com as críticas ao seu passado de militante de esquerda. "Podem dizer que me prenderam, que eu era grevista, radical. Nada disso me envergonha. Tenho orgulho de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, 80, 90, para virar o dirigente político maduro que nós viramos", afirmou Lula. No palanque, Dilma dançou com o candidato do PT ao governo de SP, Aloizio Mercadante. E disse não temer ataques de Marina Silva (PV), que subiu o tom das críticas na tentativa de forçar o segundo turno. A candidata verde também criticou José Serra e o comparou a Lula pelos ataques a imprensa. Para Marina, Serra "intimida jornalistas": "Há duas formas de tentar intimidar a imprensa: aquela em que vem a público e coloca, de forma infeliz, uma série de críticas, e outra são aqueles que, de forma velada, tentam agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista."
Lula: "Temos orgulho do nosso passado"
Petista diz que, de radical, virou político maduro. E apela: "Não se esqueçam, pelo amor de Deus, de levar documento com foto"
Leila Suwwan e Tatiana Farah
SÃO PAULO. Na reta final da campanha, o PT saiu da defensiva sobre o passado de militante de esquerda da candidata Dilma Rousseff e partiu para o ataque.
Em comício ontem no Sambódromo de São Paulo, o presidente Lula afirmou que Dilma não deve se preocupar com as críticas ao passado e afirmou ter orgulho de seu próprio radicalismo como sindicalista: Se tem uma coisa de que temos orgulho, é do nosso passado.
Podem dizer que me prenderam, podem dizer que eu era grevista, que eu era radical. Nada disso me envergonha. Eu tenho orgulho de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, anos 80, 90 para virar o dirigente político maduro que nós viramos.
Além de festejar o passado de Dilma, Lula afirmou que sua eventual vitória seria uma conquista dos que morreram sob o regime militar: Não é apenas eleger uma mulher, é eleger uma companheira que tem uma história.
Que sabe os dissabores e os amargores de ter lutado contra o regime autoritário para poder garantir o dia de hoje. É verdade que essa moça aos 20 anos de idade foi para a luta tentar conquistar a democracia nos anos 70. A luta deles, daqueles que morreram lutando por democracia, será consagrada dia 3, com a eleição de Dilma presidente.
Dilma: O amor vai derrotar o medo e o ódio Antes de Lula, o senador Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo que chegou a dançar com Dilma no palco , já havia começado o comício mencionando as críticas ao passado da ex-ministra, que foi da VAR Palmares e do Colina, ficando mais de dois anos presa. Candidato a senador pelo PCdoB, o vereador e cantor Netinho de Paula, que chama o presidente de Mano Lula, criticou os adversários: Enquanto eles ficam raivosos, a nossa Dilma vai subindo.
Prometendo erradicar a miséria, Dilma voltou a comparar a eleição de 2010 com a de 2002, quando o slogan do PT foi A esperança vai vencer o medo: Sabemos do medo que tentaram implantar lá em 2002.
Agora temos nas mãos não só a esperança, mas a prova do amor do presidente Lula e do nosso governo pelo Brasil. Esse amor que vai derrotar o medo e o ódio que tentam fazer como a característica principal desta eleição.
Sob forte de chuva, os militantes petistas ocuparam a arquibancada central e os camarotes do Sambódromo. Apesar da euforia com as pesquisas que apontam para possível vitória da ex-ministra no primeiro turno, Lula não se deixou levar pelo clima de já ganhou. Tratou de pedir, pelo amor de Deus, que os eleitores não esquecessem o documento de identidade para votar.
Esta é uma nova regra eleitoral.
A preocupação dos petistas é com a desinformação sobre a novidade por parte das camadas mais pobres do país, que fazem a base eleitoral da petista.
Não se esqueçam, pelo amor de Deus, de levar um documento com fotografia para votar alertou Lula.
Em entrevista coletiva, Dilma criticou a nova regra: Quando criam certas regras, isso pode prejudicar parcelas da população, como por exemplo o indígena, que pode ter esse problema de levar a (cédula) identidade disse Dilma, para quem quanto menos barreira tiver, melhor.
No discurso, Lula se pautou pela capitalização da Petrobras, afirmando que foi a maior capitalização do capitalismo. Seu bordão nunca antes na História do Brasil ganhou dimensões planetárias: A maior capitalização que a Humanidade tem conhecimento, nunca feita antes na História do planeta, aconteceu no Brasil.
Lula admitiu que está ficando com o ego inflado, mas, ao ver uma imensa faixa de agradecimento ao seu governo, afirmou: Estou um pouco me sentindo, o ego está crescendo
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