DEU EM O GLOBO
Tucano diz que medida evita "enganação" eleitoral e critica PT por tentar derrubar regra no STF na "última hora"
Silvia Amorim
SÃO PAULO. O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem o PT por pedir à Justiça a suspensão da exigência de dois documentos para que os eleitores votem no domingo.
Segundo ele, a apresentação de um documento com foto, além do título eleitoral, é uma garantia para não haver enganação no processo eleitoral.
Os candidatos do Brasil inteiro estão falando para seus eleitores da necessidade de dois documentos. É uma garantia para não ter enganação. Todo o processo eleitoral se organizou em função disso. O presidente da República, meses atrás, sancionou a lei. Aí vem o PT, de última hora, querendo mudar a regra do jogo. É muito esquisito isso afirmou o presidenciável, após participar de um evento promovido por sua mulher, Mônica, e pela militância feminina do PSDB, em São Paulo.
Semana passada, o diretório nacional do PT entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que obriga o eleitor a apresentar um documento oficial com foto, no dia da votação. O PT teme que a obrigatoriedade aumente a abstenção, principalmente em regiões como o Norte e Nordeste, onde Dilma Rousseff lidera por larga margem as pesquisas de intenção de voto.
O DEM, partido que compõe a coligação de Serra, prometeu contestar o pedido do PT no Supremo Tribunal Federal (STF).
O tucano ainda fez outra investida contra o PT. Serra associou o partido ao episódio da censura a 84 veículos de imprensa, a pedido da coligação do governador e candidato à reeleição em Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB). A medida, tomada por um desembargador, foi derrubada ontem pelo TRE daquele estado. Gaguim é apoiado pelo PT e recebeu em seu palanque Dilma e Lula.
É uma aberração completa.
Na semana da eleição, um escândalo daquele tamanho de roubalheira de dinheiro público e eles conseguem que seja proibido para os jornais e a imprensa divulgar o que está acontecendo.
Isso é um grande estelionato eleitoral e do esquema político do PT acusou.
Com a proibição imposta pelo desembargador, a imprensa não podia noticiar as investigações do Ministério Público de São Paulo, que citam Gaguim como integrante de organização criminosa para fraudes em licitação.
No encontro da militância feminina do PSDB, em São Paulo, Serra pediu foco nos eleitores indecisos nesta reta final: A meu ver, o mais importante é ganhar votos não definidos.
E ainda tem muita gente que ainda não se definiu. É preciso que a pessoa transforme sua decisão no trabalho de conquistar mais um voto. Se cada um conquistar mais um, puxa vida, teríamos votos demais disse o tucano, que, reafirmou que estará no segundo turno.
Em Presidente Prudente (SP), Serra prometeu acabar com a guerra fiscal entre os estados.
Disse que a guerra fiscal é desvantagem para todo mundo.
Como presidente, vou pôr um fim à guerra fiscal, num entendimento que seja feito junto com os estados, para que não se tenha um círculo vicioso que, no final, é desvantagem para todo mundo. Vamos ter de chegar a um entendimento no Brasil sobre como tratar e resolver essa questão
Tucano diz que medida evita "enganação" eleitoral e critica PT por tentar derrubar regra no STF na "última hora"
Silvia Amorim
SÃO PAULO. O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem o PT por pedir à Justiça a suspensão da exigência de dois documentos para que os eleitores votem no domingo.
Segundo ele, a apresentação de um documento com foto, além do título eleitoral, é uma garantia para não haver enganação no processo eleitoral.
Os candidatos do Brasil inteiro estão falando para seus eleitores da necessidade de dois documentos. É uma garantia para não ter enganação. Todo o processo eleitoral se organizou em função disso. O presidente da República, meses atrás, sancionou a lei. Aí vem o PT, de última hora, querendo mudar a regra do jogo. É muito esquisito isso afirmou o presidenciável, após participar de um evento promovido por sua mulher, Mônica, e pela militância feminina do PSDB, em São Paulo.
Semana passada, o diretório nacional do PT entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que obriga o eleitor a apresentar um documento oficial com foto, no dia da votação. O PT teme que a obrigatoriedade aumente a abstenção, principalmente em regiões como o Norte e Nordeste, onde Dilma Rousseff lidera por larga margem as pesquisas de intenção de voto.
O DEM, partido que compõe a coligação de Serra, prometeu contestar o pedido do PT no Supremo Tribunal Federal (STF).
O tucano ainda fez outra investida contra o PT. Serra associou o partido ao episódio da censura a 84 veículos de imprensa, a pedido da coligação do governador e candidato à reeleição em Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB). A medida, tomada por um desembargador, foi derrubada ontem pelo TRE daquele estado. Gaguim é apoiado pelo PT e recebeu em seu palanque Dilma e Lula.
É uma aberração completa.
Na semana da eleição, um escândalo daquele tamanho de roubalheira de dinheiro público e eles conseguem que seja proibido para os jornais e a imprensa divulgar o que está acontecendo.
Isso é um grande estelionato eleitoral e do esquema político do PT acusou.
Com a proibição imposta pelo desembargador, a imprensa não podia noticiar as investigações do Ministério Público de São Paulo, que citam Gaguim como integrante de organização criminosa para fraudes em licitação.
No encontro da militância feminina do PSDB, em São Paulo, Serra pediu foco nos eleitores indecisos nesta reta final: A meu ver, o mais importante é ganhar votos não definidos.
E ainda tem muita gente que ainda não se definiu. É preciso que a pessoa transforme sua decisão no trabalho de conquistar mais um voto. Se cada um conquistar mais um, puxa vida, teríamos votos demais disse o tucano, que, reafirmou que estará no segundo turno.
Em Presidente Prudente (SP), Serra prometeu acabar com a guerra fiscal entre os estados.
Disse que a guerra fiscal é desvantagem para todo mundo.
Como presidente, vou pôr um fim à guerra fiscal, num entendimento que seja feito junto com os estados, para que não se tenha um círculo vicioso que, no final, é desvantagem para todo mundo. Vamos ter de chegar a um entendimento no Brasil sobre como tratar e resolver essa questão
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