DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Líderes da oposição não aprovam a campanha e dizem que em um 2º turno discurso tem de ter foco e identidade
Christiane Samarco, Ana Paula Scinocca
BRASÍLIA - Não correr riscos de nenhuma natureza, "não inventar moda" e apenas "surfar" na onda que pode levar ao segundo turno o candidato tucano à Presidência, José Serra, aproveitando a tendência de queda nas pesquisas da candidata Dilma Rousseff (PT), e a subida consistente de Marina Silva (PV). "O Serra agora tem que pegar um veleiro e ir velejar", resume, bem-humorado, um dos principais dirigentes da oposição.
Os estrategistas da campanha tucana dizem que Serra "não tem nenhuma carta na manga" para virar votos de indecisos à última hora. A ordem é ser cauteloso e não atrair nenhum fato polêmico ou negativo.
Líderes tucanos e aliados advertem, no entanto, que, no eventual segundo turno, a campanha vai precisar virar de ponta cabeça. Eles querem discutir o conteúdo dos discursos e das promessas por acreditar que Serra está parado nas pesquisas (em torno de 30% das intenções de voto) e que, se conseguir chegar ao segundo turno, será "por obra e graça de fatores externos". Na avaliação geral dos líderes políticos, a campanha não teve "nem foco nem identidade".
A ideia de o candidato não inovar às vésperas de os eleitores irem às urnas não é, portanto, um aval ao que vem sendo feito, e sim o reconhecimento de que a eventual passagem para o segundo turno se dará muito mais por conta da trajetória dos adversários. E é por causa disso que um analista de pesquisas que orienta o partido recomendou ao tucanato que não faça nada. "Deixem que a tendência atual se encarregue de levar Serra ao segundo turno", aconselhou.
Problemas à parte, há pelo menos 20 dias a equipe de marketing do tucano aposta no segundo turno, tomando por base os levantamentos internos feitos logo depois da exibição dos programas do horário eleitoral no rádio e na televisão. O PSDB diz que ainda não planejou uma investida sobre o PV, para garantir uma eventual parceria para a disputa de segundo turno, com apoio declarado da candidata verde Marina Silva.
Líderes da oposição não aprovam a campanha e dizem que em um 2º turno discurso tem de ter foco e identidade
Christiane Samarco, Ana Paula Scinocca
BRASÍLIA - Não correr riscos de nenhuma natureza, "não inventar moda" e apenas "surfar" na onda que pode levar ao segundo turno o candidato tucano à Presidência, José Serra, aproveitando a tendência de queda nas pesquisas da candidata Dilma Rousseff (PT), e a subida consistente de Marina Silva (PV). "O Serra agora tem que pegar um veleiro e ir velejar", resume, bem-humorado, um dos principais dirigentes da oposição.
Os estrategistas da campanha tucana dizem que Serra "não tem nenhuma carta na manga" para virar votos de indecisos à última hora. A ordem é ser cauteloso e não atrair nenhum fato polêmico ou negativo.
Líderes tucanos e aliados advertem, no entanto, que, no eventual segundo turno, a campanha vai precisar virar de ponta cabeça. Eles querem discutir o conteúdo dos discursos e das promessas por acreditar que Serra está parado nas pesquisas (em torno de 30% das intenções de voto) e que, se conseguir chegar ao segundo turno, será "por obra e graça de fatores externos". Na avaliação geral dos líderes políticos, a campanha não teve "nem foco nem identidade".
A ideia de o candidato não inovar às vésperas de os eleitores irem às urnas não é, portanto, um aval ao que vem sendo feito, e sim o reconhecimento de que a eventual passagem para o segundo turno se dará muito mais por conta da trajetória dos adversários. E é por causa disso que um analista de pesquisas que orienta o partido recomendou ao tucanato que não faça nada. "Deixem que a tendência atual se encarregue de levar Serra ao segundo turno", aconselhou.
Problemas à parte, há pelo menos 20 dias a equipe de marketing do tucano aposta no segundo turno, tomando por base os levantamentos internos feitos logo depois da exibição dos programas do horário eleitoral no rádio e na televisão. O PSDB diz que ainda não planejou uma investida sobre o PV, para garantir uma eventual parceria para a disputa de segundo turno, com apoio declarado da candidata verde Marina Silva.
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