DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Petistas preparam reação à queda de Dilma, Serra prefere cautela, e Marina ataca os dois na reta final
A quatro dias da eleição, pesquisa Datafolha que aponta a possibilidade de a disputa presidencial ser levada para o segundo turno alterou a estratégia das campanhas, que se intensificaram. No comitê de Dilma Rousseff, dirigentes reconhecem que ela sofreu um revés - segundo a pesquisa, a vantagem da petista sobre a soma dos demais candidatos caiu de sete para dois pontos porcentuais, e ela teria, agora, 51% dos votos válidos. O presidente Lula se reuniu com a cúpula da campanha para dar o tom da reação. Já entre os tucanos, a intenção agora é que José Serra seja cauteloso, para não interferir na aparente tendência de queda de Dilma. Para eles, um eventual segundo turno não será resultado da campanha de Serra, mas de fatores externos, e ela terá de ser modificada. Marina Silva (PV), por sua vez, passou a atacar tanto Dilma quanto Serra, embalada por seu crescimento nas pesquisas. O comando da campanha quer caracterizar os dois como iguais e Marina como alternativa.
Pesquisa que aponta chance de 2º turno faz candidatos adaptarem estratégias
Serra evita polêmicas e torce pela queda de Dilma, que continua à frente nas pesquisas; Marina, ao contrário, engrossa críticas aos rivais
A divulgação, ontem, de mais uma pesquisa Datafolha deu novo ânimo à corrida presidencial. A quatro dias das eleições e a dois do final da campanha em rádio e TV, os números indicam que a vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre seus rivais foi reduzida de sete para dois pontos, abrindo-se a possibilidade de a disputa ser levada ao segundo turno. Segundo a pesquisa, Dilma caiu de 49% para 46%, José Serra (PSDB) manteve seus 28% e Marina Silva (PV) oscilou de 13% para 14%. A petista teria, agora, entre 49% e 53% dos votos válidos.
O impacto desses números era visível, ao longo do dia, na rotina dos candidatos. A queda da petista acendeu um sinal amarelo em seu comitê de campanha, onde se discutiu a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer, nos dias finais, algum apelo ao eleitorado. É inegável a preocupação, no Planalto, com a divulgação de boatos que a prejudiquem ou com o risco de novas denúncias contra o governo. Serra, que passou o dia em Salvador, manteve a estratégia, adotada há vários dias, de evitar polêmicas, não "inventar moda", torcer para que Dilma continue em queda e evitar críticas a Marina, de olho no eleitorado do PV no segundo turno. E a candidata dos verdes, que está em alta, faz o caminho inverso: reduz os elogios aos governos Lula e FHC e tenta subir aumentando o tom de suas críticas aos dois rivais.
Petistas preparam reação à queda de Dilma, Serra prefere cautela, e Marina ataca os dois na reta final
A quatro dias da eleição, pesquisa Datafolha que aponta a possibilidade de a disputa presidencial ser levada para o segundo turno alterou a estratégia das campanhas, que se intensificaram. No comitê de Dilma Rousseff, dirigentes reconhecem que ela sofreu um revés - segundo a pesquisa, a vantagem da petista sobre a soma dos demais candidatos caiu de sete para dois pontos porcentuais, e ela teria, agora, 51% dos votos válidos. O presidente Lula se reuniu com a cúpula da campanha para dar o tom da reação. Já entre os tucanos, a intenção agora é que José Serra seja cauteloso, para não interferir na aparente tendência de queda de Dilma. Para eles, um eventual segundo turno não será resultado da campanha de Serra, mas de fatores externos, e ela terá de ser modificada. Marina Silva (PV), por sua vez, passou a atacar tanto Dilma quanto Serra, embalada por seu crescimento nas pesquisas. O comando da campanha quer caracterizar os dois como iguais e Marina como alternativa.
Pesquisa que aponta chance de 2º turno faz candidatos adaptarem estratégias
Serra evita polêmicas e torce pela queda de Dilma, que continua à frente nas pesquisas; Marina, ao contrário, engrossa críticas aos rivais
A divulgação, ontem, de mais uma pesquisa Datafolha deu novo ânimo à corrida presidencial. A quatro dias das eleições e a dois do final da campanha em rádio e TV, os números indicam que a vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre seus rivais foi reduzida de sete para dois pontos, abrindo-se a possibilidade de a disputa ser levada ao segundo turno. Segundo a pesquisa, Dilma caiu de 49% para 46%, José Serra (PSDB) manteve seus 28% e Marina Silva (PV) oscilou de 13% para 14%. A petista teria, agora, entre 49% e 53% dos votos válidos.
O impacto desses números era visível, ao longo do dia, na rotina dos candidatos. A queda da petista acendeu um sinal amarelo em seu comitê de campanha, onde se discutiu a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer, nos dias finais, algum apelo ao eleitorado. É inegável a preocupação, no Planalto, com a divulgação de boatos que a prejudiquem ou com o risco de novas denúncias contra o governo. Serra, que passou o dia em Salvador, manteve a estratégia, adotada há vários dias, de evitar polêmicas, não "inventar moda", torcer para que Dilma continue em queda e evitar críticas a Marina, de olho no eleitorado do PV no segundo turno. E a candidata dos verdes, que está em alta, faz o caminho inverso: reduz os elogios aos governos Lula e FHC e tenta subir aumentando o tom de suas críticas aos dois rivais.
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