DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Tânia Monteiro, Leonencio Nossa / BRASÍLIA
Tânia Monteiro, Leonencio Nossa / BRASÍLIA
Depois de atacar o tucano José Serra, chamando de "mentira descarada" a agressão que ele sofrera, no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou cerimônia no Planalto para ironizar o incidente. "Aos poucos, compreendemos que ninguém é melhor do que ninguém, que o governo não se tranca numa redoma de vidro", disse. "O governo ia para reuniões, de forma preventiva, com aquele negócio que a polícia de choque usa para não tomar bordoada, ou seja, para que não caísse um papelete na cabeça".
A plateia, formada por funcionários públicos, riu. O próprio Lula deu uma risadinha. Serra, de acordo com laudo de peritos, foi atingido duas vezes. Primeiro, por uma bolinha de papel, e depois por outro objeto, que parecia um rolo de fita crepe.
À noite, Lula fez apelo em comício na Cidade Industrial de Curitiba, bairro mais populoso da capital paranaense, para que a população não permita que se volte ao "atraso" que vivia em 2002. "Nestas eleições não está em jogo votar em uma mulher ou em um homem, votar em um partido ou em outro. (Está em jogo) a gente não esquecer o que era o País em 2002", discusou.
Aniversário. Lula completa hoje seus 65 anos e muitas comemorações devem marcar o dia.
Colaborou Evandro Fadel
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