DEU EM O GLOBO
Ministro insiste no valor de R$540, e centrais voltam a cobrar R$580
SÃO PAULO e BRASÍLIA. A decisão sobre o valor do salário mínimo em 2011 está nas mãos do presidente Lula, sinalizou ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Em reunião com centrais sindicais, ele defendeu manter o critério de reajuste, com o mínimo em R$540. Os sindicalistas insistem em R$580.
Para o ministro, o critério atual (correção pela inflação mais crescimento do PIB de dois anos anteriores) é "vitorioso". As centrais, que pleiteiam R$580 por conta do PIB negativo em 2009 com a crise global, querem excepcionalmente para 2011 garantia de aumento real.
O ministro disse que não está em pauta alterar o critério e que é "arriscado" definir algo.
- Não temos pretensão de fazer isso. O presidente Lula disse que vai consultar a presidente eleita Dilma Rousseff. Se houver desejo de inflexão, como pretendem as centrais sindicais, vamos fazer as contas e examinar, mas a decisão é do presidente - afirmou Bernardo.
O presidente da CUT, Artur Henrique, justificou que "a grande maioria das categorias teve aumento acima da inflação". O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, explicou que um aumento maior impacta as contas da Previdência. Nas negociações na Comissão Mista de Orçamento, o número articulado é R$560. O teto da área econômica é R$550, apesar dos discursos em contrário.
As centrais incluíram na pauta a correção da tabela do Imposto de Renda. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, os sindicalistas disseram que, sem correção, o aumento do mínimo poderá ser anulado pelo desconto no IR. Bernardo disse que o assunto precisaria ser analisado.
Ministro insiste no valor de R$540, e centrais voltam a cobrar R$580
SÃO PAULO e BRASÍLIA. A decisão sobre o valor do salário mínimo em 2011 está nas mãos do presidente Lula, sinalizou ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Em reunião com centrais sindicais, ele defendeu manter o critério de reajuste, com o mínimo em R$540. Os sindicalistas insistem em R$580.
Para o ministro, o critério atual (correção pela inflação mais crescimento do PIB de dois anos anteriores) é "vitorioso". As centrais, que pleiteiam R$580 por conta do PIB negativo em 2009 com a crise global, querem excepcionalmente para 2011 garantia de aumento real.
O ministro disse que não está em pauta alterar o critério e que é "arriscado" definir algo.
- Não temos pretensão de fazer isso. O presidente Lula disse que vai consultar a presidente eleita Dilma Rousseff. Se houver desejo de inflexão, como pretendem as centrais sindicais, vamos fazer as contas e examinar, mas a decisão é do presidente - afirmou Bernardo.
O presidente da CUT, Artur Henrique, justificou que "a grande maioria das categorias teve aumento acima da inflação". O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, explicou que um aumento maior impacta as contas da Previdência. Nas negociações na Comissão Mista de Orçamento, o número articulado é R$560. O teto da área econômica é R$550, apesar dos discursos em contrário.
As centrais incluíram na pauta a correção da tabela do Imposto de Renda. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, os sindicalistas disseram que, sem correção, o aumento do mínimo poderá ser anulado pelo desconto no IR. Bernardo disse que o assunto precisaria ser analisado.
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